Gustavo Gayer (PL-GO) teve o pedido negado pela segunda vez devido a investigações conexas.
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O ministro Alexandre de Moraes negou o pedido do deputado Gustavo Gayer para visitar Jair Bolsonaro, citando investigações em casos relacionados.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, pela segunda vez, o pedido do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar em Brasília.
Moraes justificou a decisão apontando que o parlamentar é investigado em um caso conexo aos que o ex-presidente está envolvido, e por isso está proibido de se comunicar com Bolsonaro.
Na mesma decisão, o ministro autorizou a visita dos deputados Altineu Côrtes (RJ) e Alberto Fraga (DF), do ex-piloto Nelson Piquet e do jornalista Alexandre Pittoli. As visitas devem ocorrer entre 3 e 6 de novembro.
Restrições Mantidas
Moraes reiterou a necessidade de que sejam respeitadas as restrições impostas a Bolsonaro, como a proibição de utilizar aparelhos celulares ou as redes sociais. As visitas devem ser feitas entre 9h e 18h, com revista obrigatória dos veículos dos visitantes.
Bolsonaro está em prisão domiciliar cautelar, devido à suspeita de ter atuado para coagir o Judiciário no processo que resultou em sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão. Embora condenado, Bolsonaro ainda não começou a cumprir pena, pois há um recurso pendente de julgamento no STF.
A defesa de Bolsonaro pediu a revogação da prisão domiciliar após a PGR denunciar Paulo Figueiredo Júnior e Eduardo Bolsonaro, mas sem incluir o ex-presidente. Moraes manteve a cautelar, justificando o “fundado receio de fuga”, entre outros motivos.
