O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria aprovado planos para um ataque no Irã, segundo informações divulgadas pela mídia americana. A escalada das tensões entre Israel e Irã tem intensificado a pressão sobre os Estados Unidos para que se envolvam diretamente no conflito. Em reunião com integrantes do Conselho de Segurança Nacional, Trump sinalizou a possibilidade de uma ação militar.
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Em contrapartida, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, alertou sobre “consequências sérias e irreparáveis” caso o país seja alvo de qualquer ofensiva americana, prometendo retaliação.
Os Estados Unidos mantêm uma aliança estratégica histórica com Israel e têm tradicionalmente se posicionado ao lado do país em conflitos no Oriente Médio. Em fevereiro, Trump retomou a política de “pressão máxima” sobre o Irã, visando forçar um novo acordo nuclear. Anteriormente, o presidente americano já havia declarado que, em caso de fracasso nas negociações, consideraria atacar o Irã com o apoio de Israel.
O reforço da presença militar americana no Oriente Médio, com o envio de caças e aviões estratégicos, além do deslocamento de aeronaves da Europa para a região, tem sido interpretado por especialistas como sinais de preparação para um possível conflito. O uso de navios especializados em desminagem também indica uma possível preparação para um conflito naval no Golfo Pérsico.
O fim do programa nuclear iraniano é de interesse do governo americano. Especialistas apontam que apenas os Estados Unidos possuem armamento capaz de destruir os bunkers subterrâneos onde o Irã mantém seu programa de enriquecimento de urânio.
No entanto, há divergências sobre o impacto político de um eventual envolvimento para Trump. Alguns analistas argumentam que entrar no conflito representaria descumprir promessas de campanha de não se envolver em guerras. Outros acreditam que o impacto eleitoral pode ser limitado, considerando a capacidade do presidente de moldar a narrativa junto a sua base eleitoral.