O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nesta terça-feira, à análise da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete indivíduos, todos acusados de envolvimento em uma alegada tentativa de golpe de Estado em 2022. A sessão, que se estendeu por toda a tarde na sede da Corte em Brasília, foi marcada por debates intensos e análise de pedidos das defesas.
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Gerar ResumoA Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Carmen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux, é responsável por conduzir o julgamento. O ministro Zanin reservou três sessões para a análise da denúncia, sendo duas realizadas ontem e a sessão derradeira prevista para hoje.
Durante o primeiro dia de julgamento, os ministros ouviram as argumentações da defesa dos acusados e a sustentação do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Os magistrados também deliberaram sobre requerimentos apresentados pelos advogados, como a solicitação de exclusão dos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Este pedido foi negado pela Turma.
Outra solicitação negada foi o pedido para que o caso fosse remetido ao Plenário da Corte, o que transferiria o julgamento para os dois colegiados do STF. O ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhou a sessão, assessorado por sua equipe de defesa.
Além de Bolsonaro, os réus no núcleo principal da denúncia são: Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Walter Braga Netto, general que ocupou os cargos de ministro da Defesa e da Casa Civil, além de ter sido candidato a vice-presidente em 2022; Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br