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Relatório do Rio classifica Comando Vermelho como organização terrorista, contrariando governo federal

O governo do Rio classificou o Comando Vermelho como organização terrorista, buscando cooperação dos EUA, divergindo da visão do governo federal. [...]

Documento foi entregue ao consulado dos EUA e busca cooperação no combate ao crime organizado transnacional.

O governo do Rio classificou o Comando Vermelho como organização terrorista, buscando cooperação dos EUA, divergindo da visão do governo federal.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

O governo do Rio de Janeiro classificou o Comando Vermelho como organização terrorista em relatório entregue ao Consulado dos EUA, buscando cooperação no combate ao crime organizado transnacional e sanções financeiras. A medida diverge da posição do governo federal, cujo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, considera o CV uma organização criminosa sem motivações políticas ou ideológicas. O relatório detalha a expansão internacional do CV, com conexões na América do Norte, visando ações do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA. A classificação segue diretrizes adotadas pelo governo Trump, que considera cartéis de narcotráfico como ameaças à segurança nacional.

O governo do estado do Rio de Janeiro enviou um relatório às autoridades norte-americanas classificando o Comando Vermelho (CV) como uma organização terrorista com atuação internacional. O documento, elaborado pela inteligência da Secretaria de Segurança Pública do estado, detalha a expansão das atividades do CV para além das fronteiras brasileiras.

O relatório aponta conexões na América do Norte e o uso sistemático da violência para controle territorial. A entrega do material foi feita diretamente ao Consulado dos EUA no Rio de Janeiro.

O objetivo é ampliar a cooperação com o governo dos EUA no combate ao crime organizado transnacional e viabilizar sanções financeiras através do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro. Caso o CV seja classificado como organização terrorista, indivíduos e instituições que colaborarem com a facção poderão ser alvo de penalidades financeiras.

Essa classificação segue as diretrizes adotadas pelo governo Trump, que considera cartéis de narcotráfico como ameaças à segurança nacional. Essa política tem servido de base para ações dos EUA contra redes criminosas na Venezuela e na Colômbia.

Divergência com o Governo Federal

O governo federal brasileiro adota uma posição diferente. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que organizações como o CV e o PCC são classificadas como criminosas, mas não terroristas, pois não atuam com motivações políticas, ideológicas ou religiosas.

Segundo auxiliares do Planalto, classificar grupos internos como terroristas poderia prejudicar a imagem do país em organismos multilaterais e afetar relações comerciais, já que países com organizações terroristas enfrentam restrições no sistema financeiro internacional.

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