Mulher de 45 anos foi presa nesta quarta-feira (19) por estuprar a própria filha. Ela foi condenada a 57 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. A criminosa foi capturada em um estabelecimento comercial, na região central de Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande.
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Gerar ResumoConforme noticiado pelo site Diário Corumbaense, a mulher era monitorada por tornozeleira eletrônica e havia um mandado de prisão em aberto contra ela pelo crime de estupro de vulnerável. A abusadora trabalhava no comércio no momento em que foi capturada por policiais da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher).
Em outubro de 2022, época em que a vítima completou 19 anos, um boletim de ocorrência foi registrado. Além da mãe da jovem, a tia e o padrasto também foram denunciados pelo crime. Na ocasião, a jovem relatou os abusos a um professor, que procurou a polícia para comunicar os fatos.
De acordo com o relato da vítima, os abusos tiveram inicio quando ela tinha apenas 8 anos. Ela era estuprada pelo padrasto, 46 anos. Além de consentirem o crime, a mãe e a tia da menina participavam da violência.
O caso veio à tona após a vítima ser selecionada para um evento estudantil fora da cidade. Para participar, a escola solicitou a autorização dos responsáveis. O padrasto negou a permissão, alegando que a enteada já havia causado problemas em relação à confiança.
A situação levantou suspeita e no mesmo dia, a mãe da jovem voltou a escola para conceder a autorização. Poucos dias depois, a menina desistiu da viagem. Questionada pelo professor, ela acabou contando que era estuprada pelo padrasto desde criança.
O professou denunciou o fato a polícia e as investigações apontaram que a mãe a tia da menina sabia do crime e participavam dos abusos.
Condenações – O padrasto da garota foi condenado a 68 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e violência psicológica. Ele está preso desde 2022.
A tia da jovem recebeu uma pena de 13 anos e 6 meses de reclusão e foi presa também nesta quarta-feira por uma equipe da Polícia Penal. Ela e a mãe da vítima ingressaram com agravo em recurso especial no STJ (Superior Tribunal de Justiça), que considerou o recurso “intempestivo” (fora do prazo), resultando na expedição dos mandados de prisão para cumprimento das sentenças.
As penas do padrasto e da mãe foram aplicadas de acordo com a continuidade delitiva (tempo e local em que o crime de estupro de vulnerável foi praticado).