Mulheres que buscam registrar ocorrências ou denunciar o descumprimento de medidas protetivas na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Campo Grande relatam longos tempos de espera, chegando a quatro horas e meia.
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Resumo rápido gerado automaticamente
Uma mulher de 32 anos, acompanhada de seus três filhos, aguardou desde as 13h até as 17h30 para registrar que seu ex-marido, contra quem possui medida protetiva, a abordou em sua residência na noite anterior. Sua irmã, de 25 anos, que a acompanhava com sua filha de um ano, questionou a falta de acolhimento para as mães que precisam levar seus filhos à delegacia. “Não temos com quem deixar as crianças e eu vim para ajudar aqui, mas somos repreendidos o tempo todo para eles pararem de fazer barulho. Não tem acolhimento aqui para as mães que chegam com os filhos. Eu entendo que a demanda pode estar alta, que pode demorar, mas cadê o acolhimento?”, disse a irmã.
A vítima conseguiu atendimento rápido na Defensoria Pública para informar a quebra da medida protetiva ao juízo e solicitar reforço na segurança.
Outra jovem, com um bebê de dois meses, também aguardava desde as 13h para registrar um boletim de ocorrência por agressão e não havia sido atendida até as 17h30. A justificativa dada pelos policiais era a lentidão do sistema e o acúmulo de demandas do fim de semana.
A delegada responsável não se pronunciou sobre o atendimento.
Fonte: campograndenews.com.br