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Deputados Estaduais de MS Trocam Acusações e Ameaças

Os deputados estaduais José Orcírio Miranda dos Santos (PT), conhecido como Zeca do PT, e João Henrique Catan (PL) protagonizaram um acalorado debate na Asse... [...]

Os deputados estaduais José Orcírio Miranda dos Santos (PT), conhecido como Zeca do PT, e João Henrique Catan (PL) protagonizaram um acalorado debate na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira, resultando em promessas mútuas de denúncia à Comissão de Ética.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, os deputados estaduais Zeca do PT e João Henrique Catan (PL) trocaram acusações e ameaças de denúncia à Comissão de Ética durante um debate acalorado. A discussão começou após Catan parabenizar Zeca pela sanção de uma lei sobre manifestações, levando Zeca a acusá-lo de "aproveitamento canalha" de suas falas. Catan questionou a inclusão de um trecho na Lei Nº 6.875/06 e classificou manifestantes sem-terra como "criminosos e bandidos". Catan alegou ter se sentido ameaçado por Zeca e buscará a degravação da sessão para formalizar a denúncia, enquanto Zeca anunciou que também acionará a Comissão de Ética contra Catan e o deputado Coronel David (PL).

A discussão teve início após Catan parabenizar Zeca pela sanção de uma lei que permitiu a ação da Polícia Militar contra manifestantes sem-terra. Zeca, por sua vez, acusou Catan de “aproveitamento canalha” de suas falas anteriores, referindo-se a uma declaração na qual criticou a atuação policial em protestos pós-eleições de 2022. Zeca afirmou que sua crítica se referia à ação contra os sem-terra e não à corporação em si, ressaltando seus investimentos na PM durante seu governo.

Acusações e Defesas

Catan questionou se a inclusão do trecho na Lei Nº 6.875/06, que impedia a ocupação de faixas de domínio de estradas, visava proteger interesses particulares. Zeca respondeu que o trecho foi incluído pelo próprio Legislativo.

Em sua manifestação, Catan classificou os manifestantes sem-terra como “criminosos e bandidos”, defendendo que fossem excluídos dos cadastros de famílias a serem beneficiadas pela reforma agrária.

Após usar a palavra “canalha”, Zeca foi repreendido pelo presidente da Casa, Gerson Claro (PP), que considerou o termo inadequado e passível de análise pela Corregedoria. Zeca, no entanto, manteve sua posição.

Ameaças e Próximos Passos

A tensão escalou quando Catan alegou ter se sentido ameaçado por Zeca, afirmando que este teria insinuado um possível soco. Catan declarou que buscará a degravação da sessão para formalizar a denúncia à Comissão de Ética, alegando falta de decoro e uso de palavras de baixo calão. Mencionou, ainda, a possibilidade de alegar legítima defesa putativa caso ocorresse agressão física.

Zeca, por sua vez, anunciou que também acionará a Comissão de Ética não apenas contra Catan, mas também contra o deputado Coronel David (PL), acusando ambos de “comportamento infame, injusto, indevido” ao utilizarem mentiras contra ele. Após a troca de acusações, a sessão prosseguiu com a votação de projetos.

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