Cleber Arguelho Neto, de 22 anos, foi vítima de homicídio qualificado; ex-padrasto confessou o crime.
Cleber Arguelho Neto, 22, morreu após comer pão com veneno. O ex-padrasto confessou o crime, alegando ameaças da vítima.
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Cleber Arguelho Neto, de 22 anos, conhecido como “Binha”, faleceu na manhã de domingo em Bataguassu, após consumir um pão com mortadela envenenado. O principal suspeito, João, de 62 anos, ex-padrasto da vítima, confessou o homicídio e foi preso em flagrante.
O incidente ocorreu no bairro Jardim Campo Grande. A Polícia Civil foi acionada por volta das 11h30 para investigar um possível envenenamento.
Cleber foi socorrido e levado à Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu.
Na calçada onde Cleber foi encontrado, a polícia localizou um saco com pão, mortadela e uma substância escura, suspeita de ser “chumbinho”. A perícia técnica coletou o material para análise.
Uma testemunha relatou ter ouvido Cleber pedindo ajuda e afirmando ter sido envenenado por João, seu ex-padrasto.
Com base nas informações, os investigadores foram à casa de João, que tem dificuldades de locomoção. No local, encontraram embalagens de mortadela e pão semelhantes aos achados na cena do crime.
Inicialmente, João negou envolvimento, mas depois confessou, alegando que Cleber, usuário de drogas, o ameaçava com uma faca para roubar.
A polícia confirmou que Cleber possuía um histórico criminal extenso, com registros de furto, roubo e ameaça desde a adolescência. Ele também já havia sido registrado como vítima de agressões e ameaças.
O Veneno Utilizado
O “chumbinho” é um agrotóxico ilegal, altamente tóxico e de ação rápida. Ele age bloqueando uma enzima essencial do sistema nervoso, causando convulsões, paralisia e morte por asfixia em minutos.
João foi preso em flagrante por homicídio qualificado pelo uso de veneno e encaminhado à delegacia de Bataguassu, onde permanece à disposição da Justiça.
