Israel intensificou as hostilidades contra o Irã nesta segunda-feira, realizando ataques aéreos que visaram instalações consideradas cruciais para o regime. A ação, descrita por autoridades israelenses como de “força sem precedentes”, atingiu múltiplos locais, incluindo a central nuclear fortificada de Fordow, uma penitenciária utilizada para deter prisioneiros políticos e um quartel-general da Guarda Revolucionária Iraniana.
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De acordo com o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, os alvos selecionados representam “entidades de opressão” ligadas ao governo do aiatolá Ali Khamenei. Em um pronunciamento, Katz especificou que a ofensiva mirou a sede da Basij, a prisão de Evin – notória por abrigar presos políticos e opositores –, o monumento “Destrua Israel” localizado na Praça da Palestina, a sede de segurança interna da Guarda Revolucionária e um centro ideológico.
O Exército israelense confirmou ter atacado a prisão de Evin e a instalação nuclear de Fordow. Adicionalmente, alvos da Guarda Revolucionária Iraniana foram atingidos, incluindo o quartel de Tharallah, responsável pela segurança da capital Teerã.
O ataque a Fordow ocorre dois dias após os Estados Unidos também terem bombardeado o complexo nuclear. A de notícias estatal Tasnim reportou, citando um porta-voz da autoridade de gestão de crises na província de Qom, onde Fordow está localizada, que a instalação foi novamente atacada. O porta-voz afirmou que não há perigo para os moradores da região.
Segundo a imprensa israelense, o ataque a Fordow teve como alvo as duas estradas de acesso à instalação, visando impedir o contrabando de materiais.
O Irã condenou os ataques e prometeu retaliar, garantindo que não foram detectados sinais de contaminação radioativa após os bombardeios.