Após uma série de ataques israelenses em larga escala contra o Irã, um conflito direto entre os dois países se intensificou, gerando preocupações globais sobre suas possíveis repercussões. Os ataques israelenses, que visaram instalações nucleares, como a de Natanz, e alvos militares iranianos, foram descritos por analistas como os maiores já realizados contra a elite militar iraniana.
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Israel justifica as ações como uma ofensiva contra o programa nuclear iraniano, enquanto o Irã insiste que seu programa tem fins pacíficos. Em resposta, o Irã retaliou com o lançamento de mísseis contra Israel, resultando em um número ainda não especificado de mortes.
O temor é que este conflito cause instabilidade nos preços internacionais de combustíveis e alimentos, além de atrair a intervenção de grandes potências.
Os Estados Unidos expressaram apoio a Israel, com o presidente Donald Trump defendendo “um fim real” para o conflito, possivelmente incluindo uma “rendição completa” do Irã e o abandono de seu programa nuclear. Trump mencionou que o Irã “não está muito disposto no momento” a novas negociações, sugerindo até mesmo um possível ataque ao “Líder Supremo” iraniano.
A China condenou o ataque israelense, defendendo o direito do Irã de se defender e se oferecendo como mediadora para o conflito. O governo chinês pediu a ambos os lados que tomem medidas para reduzir a tensão e criar condições para o diálogo e negociação.
A Rússia também condenou as ações de Israel, expressando disposição em mediar para evitar uma escalada das tensões. Analistas russos apontam que o conflito pode beneficiar a Rússia, elevando os preços do petróleo e desviando a atenção internacional da guerra na Ucrânia, mas alertam para riscos e custos potenciais.
O governo brasileiro adotou uma postura crítica em relação a Israel, expressando “firme condenação” à ofensiva israelense contra o Irã, considerando-a uma “clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”. O Brasil instou as partes a conterem-se e cessarem as hostilidades imediatamente. Além disso, o país manifestou preocupação com a situação de delegações brasileiras em Israel, que precisaram se abrigar durante os ataques. As relações entre Brasil e Israel têm se deteriorado desde o início do conflito na Faixa de Gaza, com críticas do presidente Lula às ações israelenses. O governo brasileiro estaria estudando romper relações militares com Israel em resposta às ações na Faixa de Gaza.