O conflito direto entre Israel e Irã, iniciado na última sexta-feira (13), atingiu um novo patamar com o ataque israelense a uma instalação nuclear iraniana. A escalada, que já dura nove dias, contabiliza mais de 240 mortos, segundo balanços oficiais. Instituições independentes sugerem que o número de vítimas pode ser ainda maior.
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Militares israelenses afirmam que a operação tem como objetivo destruir instalações nucleares iranianas. Em resposta, Teerã retaliou lançando mísseis contra cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pronunciou-se sobre o potencial envolvimento dos Estados Unidos, alertando que ataques americanos teriam “consequências irreparáveis”. O Irã já classificou os bombardeios como “crimes de guerra”, reportando a morte de líderes importantes.
Diante da crescente tensão, o Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, apelou a todas as partes envolvidas para que “dessem uma chance à paz”. O apelo foi feito durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU realizada na sexta-feira (20).
Israel tem intensificado a pressão sobre os Estados Unidos para que se envolvam no conflito, argumentando que apenas os americanos possuem bombas capazes de destruir os bunkers iranianos que abrigam centros de enriquecimento de urânio. A Casa Branca declarou que uma decisão sobre o envolvimento americano deve ser tomada em um prazo de duas semanas. A expectativa global permanece alta em relação ao futuro do conflito e ao possível papel dos Estados Unidos.