Em meio a uma trégua mediada por esforços diplomáticos, o Irã declarou que suas instalações nucleares sofreram “graves danos” em decorrência de ataques realizados pelos Estados Unidos. A afirmação foi feita pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano.
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O cessar-fogo entre Irã e Israel, em vigor desde a madrugada de terça-feira, encerrou 12 dias de conflito direto. Apesar da trégua, a tensão permanece alta, com ambos os lados trocando acusações e reivindicando vitória. O presidente dos EUA chegou a mencionar momentâneas violações do acordo por ambos os países.
O conflito se intensificou após os Estados Unidos bombardearem instalações nucleares iranianas. Em retaliação, o Irã lançou mísseis contra uma base militar americana no Catar. Diante do risco de uma escalada maior, o presidente dos EUA declarou ter entrado em contato com os governos de Israel e Irã para negociar um cessar-fogo, que foi aceito por ambos.
O primeiro-ministro de Israel afirmou que o país responderá fortemente a qualquer violação do cessar-fogo e que alcançou seu objetivo de eliminar a ameaça nuclear e de mísseis balísticos do Irã. No entanto, um porta-voz do exército israelense alertou que “ainda há risco de perigo”.
Minutos antes do início da trégua, a mídia estatal iraniana informou que o país lançou mísseis contra Israel. De acordo com as Forças Armadas israelenses, o Irã realizou ao menos cinco ataques antes da trégua, resultando em mortes e feridos.
O presidente iraniano acusou Israel de iniciar a guerra e chamou o país de “terrorista”, alegando que o Irã encerrou o conflito com “sucesso”, alcançando uma “grande vitória”.
O conflito, que começou com uma operação preventiva israelense para conter o programa nuclear iraniano, resultou em centenas de mortes. Forças israelenses bombardearam alvos militares e nucleares em território iraniano, levando o Irã a prometer vingança e lançar mísseis contra cidades israelenses.