Os Estados Unidos suspenderam restrições à exportação de software de design de chips e produtos de etano para a China, indicando uma possível distensão nas relações comerciais bilaterais. A medida surge após concessões de Pequim em relação a terras raras.
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Empresas como Synopsys, Cadence Design Systems e Siemens, importantes desenvolvedoras de software de automação de design eletrônico (EDA), anunciaram a retomada do acesso de clientes chineses aos seus softwares e tecnologias. Adicionalmente, produtores de etano receberam comunicações sobre a revogação das exigências de licenciamento restritivo impostas em maio e junho.
As restrições aos softwares EDA e ao etano foram implementadas em resposta à suspensão, por parte da China, das exportações de terras raras e ímãs em abril. Essa ação chinesa, retaliando tarifas anteriores, impactou cadeias de suprimentos de diversos setores, como montadoras de automóveis, fabricantes aeroespaciais, empresas de semicondutores e empreiteiras militares.
O Ministério do Comércio da China confirmou a existência de um acordo, firmado após negociações, no qual a China analisará pedidos de exportação de itens controlados, enquanto os EUA revogarão as medidas restritivas correspondentes.
Segundo fontes familiarizadas com as discussões governamentais nos EUA, o governo americano teria intensificado as restrições para forçar a China a ceder na questão das terras raras. A expectativa é que, com a manutenção do acordo, outras restrições sejam gradualmente eliminadas, restaurando o status quo anterior a fevereiro/março.
