O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste domingo (13) que autorizou o envio de mísseis de defesa aérea “Patriota” para a Ucrânia. A medida, segundo ele, visa fortalecer a capacidade de defesa do país diante das ações da Rússia. Trump justificou a decisão afirmando que o presidente russo, Vladimir Putin, “fala bonito, mas depois bomba todo mundo à noite”.
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A declaração foi feita na Base Aérea de Andrews, nas proximidades de Washington. Trump não detalhou a quantidade de sistemas “Patriota” a serem enviados, mas assegurou que os Estados Unidos receberão o reembolso dos custos pela União Europeia.
O presidente americano expressou crescente descontentamento com Putin, alegando que o líder russo tem resistido aos esforços de Trump para mediar um cessar-fogo no conflito entre Ucrânia e Rússia, que se iniciou em fevereiro de 2022. “Vamos enviar a eles diversos equipamentos militares muito sofisticados. Eles vão nos pagar 100% por isso, e é assim que queremos”, reforçou Trump.
O “Patriota” é um sistema avançado de defesa aérea amplamente utilizado pelos Estados Unidos, Israel e outros países ocidentais. Os EUA já haviam fornecido alguns sistemas “Patriota” à Ucrânia em 2022, no início do conflito.
Espera-se que Trump anuncie um novo plano para fornecer armas ofensivas à Ucrânia, marcando uma mudança em sua postura anterior. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem reiteradamente solicitado mais recursos de defesa para fazer frente aos constantes ataques de mísseis e drones russos.
Trump receberá o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, na Casa Branca nesta segunda-feira para discutir a situação na Ucrânia e outros temas relevantes. Um porta-voz do Ministério da Defesa da Alemanha indicou que há “sinais muito positivos” vindos de Washington sobre a venda de sistemas de defesa aérea Patriota para a Ucrânia.