PUBLICIDADE

Dólar Instável com Inflação e Tarifaço no Radar

O dólar iniciou o pregão desta sexta-feira sob a influência de dados da inflação brasileira e das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A moeda... [...]

O dólar iniciou o pregão desta sexta-feira sob a influência de dados da inflação brasileira e das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A moeda americana apresentou instabilidade, enquanto investidores avaliam o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) e os desdobramentos das tarifas impostas pelo governo dos EUA.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

O dólar abriu o pregão instável, influenciado pelo IPCA-15 brasileiro e pelas tensões comerciais entre EUA e China, após fechar o dia anterior a R$ 5,6916. O mercado monitora as tarifas impostas por Donald Trump, que podem chegar a 245% sobre produtos chineses, enquanto a China aplica tarifas de até 125% sobre importações dos EUA. Apesar da declaração do porta-voz chinês He Yadong de que não há negociações em andamento, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, vislumbra um possível acordo, e Christopher Waller, do Fed, avalia que a disputa pode elevar o desemprego nos EUA. Indicadores nos EUA já mostram desaceleração da atividade empresarial, com o PMI atingindo o menor nível em 16 meses em abril.

Mercados Reagem a Dados e Tensões Comerciais

No dia anterior, o dólar registrou queda de 0,47%, fechando a R$ 5,6916. Em contrapartida, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,79%, atingindo 134.580 pontos, o maior patamar desde setembro de 2024.

A expectativa do mercado para o IPCA-15 de abril era de uma alta de 0,39%. Paralelamente, investidores monitoram as possíveis flexibilizações nas taxas chinesas sobre produtos americanos, o que gerou um otimismo cauteloso.

O “tarifaço” de Donald Trump e a subsequente guerra tarifária com a China continuam a ser um ponto focal. As tarifas americanas sobre produtos chineses podem alcançar até 245%, enquanto as tarifas chinesas sobre importações dos EUA chegam a 125%, impactando significativamente o comércio bilateral.

Apesar das incertezas, declarações de autoridades americanas indicam uma possível abertura para negociações. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, mencionou a “oportunidade de um grande acordo entre Estados Unidos e China”, e Christopher Waller, diretor do Fed, avaliou que a disputa tarifária pode elevar o desemprego nos EUA e suscitar cortes de juros.

Contudo, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, declarou que “atualmente não há negociações econômicas, nem comerciais, entre a China e os EUA”.

Indicadores recentes nos EUA mostram os primeiros efeitos das tarifas. O índice de gerentes de compras (PMI) indicou uma desaceleração da atividade empresarial para o nível mais baixo em 16 meses em abril. A equipe de análises da XP Investimentos destacou que “os preços estão subindo e a atividade econômica começou a desacelerar em algumas partes do país, à medida que as empresas e as famílias tentam se adaptar ao estabelecimento de tarifas abrangentes do presidente dos EUA”.

Leia mais

Rolar para cima