O pai de Juliana Marins, a brasileira que desapareceu após uma queda em uma trilha no Monte Rinjani, Indonésia, no último sábado (21), embarcou em um voo para Bali na manhã desta terça-feira (24). Pouco antes da decolagem, por volta das 6h30, ele postou um vídeo pedindo orações e apoio contínuo para o resgate da filha.
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“Estamos embarcando agora para Bali. Quero pedir que vocês sigam orando pelo resgate da Juliana, que ela esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil, sã e salva,” declarou Manoel Marins Filho. O voo, partindo de Lisboa, teve sua rota impactada pelo fechamento do espaço aéreo do Catar, devido a tensões no Oriente Médio, causando atrasos.
Na segunda-feira (23), Manoel Marins usou as redes sociais para expressar sua gratidão pelo apoio recebido, mencionando a assistência diplomática da embaixada brasileira em Jacarta e o envolvimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A irmã de Juliana, Mariana, reforçou a esperança de encontrar a jovem, que desde fevereiro viajava pela Ásia, passando por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
A equipe de resgate ganhou o reforço de dois alpinistas experientes. De acordo com familiares, os profissionais estão se dirigindo ao local do acidente com equipamentos específicos. Paralelamente, a família criticou a aparente lentidão das autoridades indonésias, alegando que a trilha permanece aberta a turistas enquanto Juliana necessita de socorro urgente.
A família também desmentiu informações sobre o resgate ter alcançado Juliana com suprimentos, e alegou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados. A embaixada brasileira na Indonésia informou que acompanha o caso e solicitou que as buscas continuem durante a noite. Dois funcionários da embaixada foram enviados ao local para acompanhar os esforços de resgate.
Em relatos nas redes sociais, a irmã de Juliana detalhou as circunstâncias da queda, alegando que Juliana foi deixada para trás pelo guia após relatar cansaço e que o guia continuou a viagem.
