Em um contexto de tensões geopolíticas crescentes, a China sediou um encontro de alto nível com ministros da Defesa da Rússia, do Irã e de outras nações aliadas. A reunião ocorre em Qingdao, cidade portuária estratégica que abriga uma importante base naval chinesa.
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O evento se dá em um momento delicado, marcado por conflitos no Oriente Médio e pela recente decisão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de aumentar os gastos militares, elevando as preocupações sobre a escalada de tensões globais.
A China posiciona o encontro como um contrapeso à influência ocidental. Durante a cúpula, o ministro da Defesa chinês, Dong Jun, enfatizou a necessidade de estabilidade em um mundo caracterizado por “caos e instabilidade”, criticando o que ele descreveu como “unilateralismo e protecionismo” que prejudicam a ordem internacional.
Dong Jun exortou os aliados a fortalecerem a cooperação em defesa, visando a proteção de um ambiente propício ao desenvolvimento pacífico. O encontro em Qingdao proporcionou uma plataforma para discussões bilaterais, incluindo uma reunião entre Dong Jun e o ministro da Defesa russo, Andrei Beloussov. Este último enfatizou a relação “sem precedentes” entre os dois países, ressaltando o desenvolvimento contínuo dos laços bilaterais em diversas áreas.
Embora a China se apresente como uma mediadora neutra no conflito entre Rússia e Ucrânia, Pequim tem enfrentado críticas por parte de governos ocidentais, que apontam um suposto apoio diplomático e econômico à Rússia.