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Campo Grande veta projeto de acesso a exames

A Prefeitura de Campo Grande vetou o projeto de lei que visava criar o "Programa de Acesso Universal a Exames de Diagnóstico" na cidade. A decisão, publicada ... [...]

A Prefeitura de Campo Grande vetou o projeto de lei que visava criar o “Programa de Acesso Universal a Exames de Diagnóstico” na cidade. A decisão, publicada em edição extra do Diário Oficial do Município (Diogrande) nesta segunda-feira (28), alega questões de competência e inviabilidade financeira.

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A Prefeitura de Campo Grande vetou o projeto de lei nº 11.353/2024, de autoria do vereador Victor Rocha (PSDB), que criaria o "Programa de Acesso Universal a Exames de Diagnóstico". A decisão, publicada no Diogrande, justifica o veto com alegações de invasão de competência do Executivo e inviabilidade financeira, conforme parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). O projeto visava ampliar o acesso a exames em unidades públicas e privadas. Agora, o projeto retorna à Câmara Municipal, que pode acatar o veto ou tentar derrubá-lo.

O Projeto de Lei (PL) nº 11.353/2024, de autoria do vereador Victor Rocha (PSDB), havia sido aprovado pela Câmara Municipal na semana anterior. O objetivo era ampliar o acesso da população a exames de saúde, como análises clínicas e exames de imagem, tanto em unidades públicas quanto por meio de parcerias com instituições privadas.

Justificativas do Veto

A prefeitura justificou o veto argumentando que o projeto violaria a competência do Poder Executivo, uma vez que já existem regulamentações federais sobre o tema, limitando a autonomia do município para legislar sobre a matéria. A Procuradoria-Geral do Município (PGM) também apontou falhas na parte do projeto que tratava do financiamento, alertando para a possibilidade de gerar custos não previstos no orçamento municipal.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) também se manifestou contrária à proposta, enfatizando a inviabilidade financeira de sua implementação.

Tramitação e Próximos Passos: Com o veto, o projeto retorna à Câmara Municipal, que terá a prerrogativa de acatar a decisão do Executivo ou tentar derrubá-la.

No ano anterior, a Procuradoria Municipal já havia se posicionado contra a tramitação da proposta, sob o argumento de que ela invadia competências do Executivo. No entanto, a Comissão Permanente de Legislação, Justiça e Redação Final (CCJR) emitiu parecer favorável, e o projeto foi aprovado em primeira votação na Câmara.

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