Campo Grande se prepara para colher os frutos da Rota Bioceânica. Em encontro realizado nesta segunda-feira (14), vereadores e representantes de diversas entidades, incluindo a OAB/MS, Receita Federal, Prefeitura, Sebrae/MS, escritório estratégico de Tarapacá no Chile e o Setlog-MS, uniram forças para debater e planejar como a cidade pode maximizar os benefícios decorrentes da nova rota.
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A reunião teve como objetivo principal identificar as demandas cruciais, alinhar estratégias e assegurar que a capital sul-mato-grossense esteja devidamente preparada para as transformações econômicas e sociais que se avizinham. Entre as prioridades levantadas, destacam-se a criação de incentivos para atrair empresas dos setores de transporte e logística, a implantação de centros de distribuição focados em importação e exportação, e a qualificação da mão de obra local, com ênfase no ensino de idiomas estrangeiros.
Outros pontos importantes em discussão foram o fortalecimento do setor hoteleiro e turístico nas cidades ao longo do trajeto da rota, bem como a retomada das negociações relacionadas à operação do Porto Seco da Capital.
Ronilço Guerreiro, coordenador da Frente Parlamentar dedicada ao Corredor Bioceânico, ressaltou a importância da articulação da Câmara Municipal para encaminhar as demandas das instituições envolvidas ao Poder Executivo. “A Câmara precisa ser provocada pelas entidades para levar essas demandas ao Executivo, de forma que possamos criar um ambiente favorável para o Corredor Bioceânico aqui em Campo Grande, incentivando o empreendedorismo e capacitando a população”, afirmou.
O vereador Maicon Nogueira enfatizou a importância da participação ativa da Câmara em todas as discussões relacionadas à Rota Bioceânica, defendendo o engajamento institucional como estratégia fundamental para garantir o protagonismo da cidade neste empreendimento.
A expectativa geral é que a Rota Bioceânica impulsione a economia de Mato Grosso do Sul, facilitando o acesso a mercados asiáticos através dos portos chilenos, reduzindo custos e tempo de transporte. Campo Grande se posiciona como um centro logístico crucial, ligando polos produtivos à nova rota comercial, atraindo investimentos em infraestrutura, transporte e serviços, além de impulsionar o turismo e o comércio regional. A integração com países vizinhos, como Paraguai e Argentina, reforça o papel da cidade como um hub regional, consolidando-a como peça-chave na internacionalização da economia sul-mato-grossense.