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Violência política em MS foi de ofensas e ameaças até atentado nos últimos dois anos

Nos últimos dois anos, Mato Grosso do Sul foi cenário de ofensas e ameaças motivadas por violência política. O Panorama da Violência Política e Eleitoral no Brasil aponta que o Estado também registrou um caso de atentado. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Resumo rápido gerado automaticamente Clique no [...]

Nos últimos dois anos, Mato Grosso do Sul foi cenário de ofensas e ameaças motivadas por violência política. O Panorama da Violência Política e Eleitoral no Brasil aponta que o Estado também registrou um caso de atentado.

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A 3ª edição do estudo das violações de direitos humanos analisou casos de 1º de novembro de 2022 até 27 de outubro de 2024.

Ao longo deste período, MS registrou um atentado, oito ameaças, uma agressão, quatro ofensas e uma criminalização. As violências foram analisadas para avaliação de motivação política.

“Nos casos em que não havia confirmação clara da motivação política, mas que apresentavam indícios razoáveis, optou-se pela inclusão no levantamento”, afirma a Terra de Direitos e Justiça Global.

 

Aumento de registros de violência política

Os dados apontam aumento de registros de violência política nos anos analisados, se comparados com edições passadas do estudo. Isso porque existe o registro de 714 casos de violência política no período citado.

O número é o maior da série histórica. O Brasil registrou, de janeiro até 27 de outubro de 2024 , em média um caso de violência política a cada 15 horas.

Ano de eleições municipais, 2024 contabilizou 558 casos de violência política eleitoral.

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Fonte: TERRA DE DIREITOS E JUSTIÇA GLOBAL.

Categorias

Das sete categorias que o estudo classificou para os casos, MS registrou cinco delas. Foram casos de atentado, ameaças, agressão, ofensas e de criminalização em território sul-mato-grossense.

Além dessas categorias, foram analisados casos de assassinatos e agressões físicas em outros estados.

Confira a lista completa de categorias:

  • ASSASSINATOS – Conjunto de atos físicos dirigidos contra a vida de dirigentes partidárias/os e agentes políticas/os que resultam em morte.
  • ATENTADOS – Conjunto de atos que ameaçam a vida, a integridade física e a segurança de agentes políticos/as, com a finalidade de provocar terror, expor a vítima a situações de perigo.
  • AMEAÇAS – Repertório de insultos verbais, de cunho sexual e/ou intimidações psicológicas que oferecem risco à segurança, vida, liberdade de expressão/manifestação e integridade física de agentes políticas/os ou pessoas designadas para o exercício de funções públicas relevantes.
  • AGRESSÕES FÍSICAS – Atos físicos dirigidos contra a integridade física e liberdade pessoal de agentes políticas/os ou pessoas designadas para o exercício de funções públicas relevantes.
  • OFENSAS – Atos discriminatórios, sobretudo insultos e agressões verbais, com forte conteúdo racista, misógino e homofóbico, dirigidos a agentes políticas/os, coletivos ou pessoas pertencentes a grupos étnicos, raciais, culturais, econômicos, religiosos e de identidade de gênero, historicamente discriminados.

Casa alvejada em MS

A casa da prefeita Clediane Areco Matzenbacher (PP) de Jardim, a 239 quilômetros de Campo Grande, foi alvo de tiros na madrugada de 29 de setembro. Ninguém ficou ferido, mas a situação causou grande susto na gestora do município.

A chefe do executivo municipal confirmou as informações ao Midiamax na época. Cleidiane buscou a reeleição em 2024. Assim, a prefeita descreveu que a família ficou com medo e assustada após os tiros que atingiram o quarto em que ela dormia com o marido naquele dia.

A chefe do executivo municipal acredita que o atentado foi motivado por questões políticas. “Acredito que seja motivação política, não teria outro motivo”, afirmou a prefeita. Cleidiane acabou não reeleita e o município passará a ter Guga (PSDB) como prefeito.

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