O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) emitiu um comunicado nesta segunda-feira (16) declarando que autoridades municipais brasileiras viajaram a Israel apesar da recomendação para evitar deslocamentos ao país do Oriente Médio. O alerta foi motivado pelos atuais conflitos armados na região.
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Israel enfrenta tensões não apenas com o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano, mas também com o Irã, após um ataque israelense a instalações iranianas.
Desde outubro de 2023, a Embaixada do Brasil em Israel mantém um alerta consular desaconselhando viagens não essenciais ao país. O alerta recomenda que cidadãos brasileiros que se encontrem em Israel considerem deixar o território.
O Itamaraty informou que, em junho, duas delegações de autoridades brasileiras viajaram a Israel a convite do governo israelense, mesmo com o alerta consular da Embaixada em Tel Aviv em vigor.
A declaração do Ministério das Relações Exteriores ocorre após a confirmação da saída de um grupo de 12 autoridades brasileiras de Israel com destino à Jordânia. O grupo deverá retornar ao Brasil em um voo fretado a partir da Arábia Saudita.
Anteriormente, o senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, criticou o que classificou como “ausência absoluta” do Itamaraty nas negociações para a retirada segura das autoridades brasileiras. Segundo o senador, as negociações foram conduzidas pelo grupo que preside. A diplomacia brasileira refuta essa versão.