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Venezuela Busca Apoio da ONU Frente a Movimentação Militar dos EUA

Em meio a crescentes tensões, o governo da Venezuela formalizou um pedido de apoio à Organização das Nações Unidas (ONU), solicitando intervenção diante do envio [...]

Em meio a crescentes tensões, o governo da Venezuela formalizou um pedido de apoio à Organização das Nações Unidas (ONU), solicitando intervenção diante do envio de uma frota naval dos Estados Unidos para o Caribe. A ação venezuelana ocorre em resposta ao aumento da presença militar norte-americana na região, considerada uma ameaça à soberania do país.

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A Venezuela solicitou apoio da ONU diante do envio de uma frota naval dos EUA para o Caribe, ação que o presidente Nicolás Maduro classificou como ameaça à soberania e risco à paz. Os EUA justificam a presença de sete navios de guerra e um submarino nuclear, com milhares de militares, como combate ao tráfico de drogas. Maduro visitou tropas, reforçou a segurança na fronteira com a Colômbia e acusou os EUA de "guerra psicológica", enquanto a Casa Branca não descartou o uso de "toda a força" contra o governo venezuelano. A Venezuela acusa os EUA de usar o narcotráfico como pretexto para invasão, enquanto Argentina, Equador, Paraguai e Guiana seguiram os EUA ao declararem um grupo ligado ao governo venezuelano como terrorista.

Na carta, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, exorta a ONU a instar o governo dos EUA a cancelar a operação naval que se aproxima da costa venezuelana. O documento denuncia a ação como uma agressão e uma ameaça constante de invasão, alertando sobre os riscos que tais políticas de força representam para a paz e a segurança internacionais.

Simultaneamente, navios de guerra dos Estados Unidos começaram a chegar ao sul do Caribe, nas proximidades da Venezuela. Sete navios de guerra e um submarino nuclear compõem a frota, que transporta milhares de militares. O governo dos EUA justifica a operação como uma ação de combate ao tráfico internacional de drogas.

Diante da escalada da crise, Nicolás Maduro visitou tropas e reafirmou o compromisso de “defender a paz e a soberania nacional”, acusando o governo dos EUA de empregar uma “guerra psicológica”. Maduro também mencionou o reforço da segurança na fronteira com a Colômbia, ressaltando a união de esforços para garantir a defesa do território venezuelano.

A tensão aumentou com declarações da Casa Branca, que prometeu usar “toda a força” contra o governo venezuelano, reacendendo o debate sobre uma possível intervenção militar. Analistas apontam que o tipo de armamento presente nos navios de guerra, como mísseis de longo alcance, levantam dúvidas sobre o real propósito da operação, que vai além do combate ao narcotráfico.

O embaixador da Venezuela nas Nações Unidas denunciou a operação como uma “campanha terrorista” promovida pelos Estados Unidos, visando justificar uma possível intervenção militar no país. A porta-voz da Casa Branca, questionada sobre a possibilidade de um ataque, não descartou a utilização de todos os recursos para impedir o fluxo de drogas e levar os responsáveis à justiça, reiterando que Maduro não é o presidente legítimo da Venezuela.

A Venezuela também acusa os Estados Unidos de usarem o narcotráfico como pretexto para uma possível invasão militar. Enquanto isso, países como Argentina, Equador, Paraguai e Guiana seguiram os Estados Unidos e também declararam um grupo ligado ao governo venezuelano como uma organização terrorista.

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