Volume de exportações para o país asiático já supera o total de 2023, impulsionado pela disputa comercial entre China e EUA.
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As exportações brasileiras de soja devem totalizar 102,2 milhões de toneladas até outubro, superando o recorde de 2023, impulsionadas pela demanda chinesa.
As exportações de soja do Brasil devem totalizar 102,2 milhões de toneladas até outubro, superando o recorde anual de 2023, de acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O marco ocorre em meio ao aumento das compras pela China, que diminuiu as importações dos Estados Unidos desde maio.
A China tem sido o principal destino da soja brasileira, com uma participação de 79,9% nas exportações totais em 2025, conforme dados da Anec. Em 2024, essa fatia foi de 76%. Em abril, a China impôs uma tarifa de 20% sobre o produto americano, em resposta às medidas comerciais adotadas pelo então presidente Donald Trump.
No ano passado, as exportações brasileiras atingiram 97,3 milhões de toneladas. O recorde anterior havia sido registrado em 2023, com 101,3 milhões de toneladas, segundo a Anec. Neste ano, o Brasil também colheu uma safra recorde de mais de 170 milhões de toneladas.
A Anec projeta que o Brasil exporte 110 milhões de toneladas de soja este ano. Para outubro, a projeção é de 7,12 milhões de toneladas, quase 2,7 milhões de toneladas acima do registrado no mesmo mês do ano anterior. A associação estima que, entre novembro e dezembro, outras 8 milhões de toneladas sejam exportadas.
Os embarques de milho são estimados em 6 milhões de toneladas em outubro, cerca de 380 mil toneladas acima do volume do ano anterior. As exportações de farelo de soja foram estimadas em 1,92 milhão de toneladas, abaixo das 2,46 milhões de toneladas de outubro do ano passado.
