O senador e pré-candidato à presidência da Colômbia, Miguel Uribe, faleceu nesta segunda-feira (11), após ser baleado durante um comício em Bogotá, no dia 7 de junho. Uribe, de 39 anos, era senador de oposição e um dos nomes cotados para a disputa presidencial de 2026. Ele era neto do ex-presidente Julio César Turbay Ayala e filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e assassinada pelo Cartel de Medellín.
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O atentado ocorreu durante um evento de rua na capital colombiana, onde Uribe discursava. O senador foi atingido por três tiros, dois na cabeça e um na coxa esquerda. Um adolescente de 15 anos, suspeito de efetuar os disparos de uma motocicleta, foi apreendido no local. As autoridades ainda não divulgaram se o suspeito tem ligação com algum grupo político ou criminoso.
Após o ataque, Uribe foi internado na Fundação Santa Fé de Bogotá em estado crítico. Ele passou por procedimentos cirúrgicos na cabeça e na coxa esquerda e foi levado à UTI. Houve momentos de melhora, mas seu quadro se agravou novamente no sábado, devido a uma nova hemorragia.
O ex-presidente Álvaro Uribe Vélez, líder do partido Centro Democrático, ao qual Miguel Uribe era filiado, lamentou a morte do pré-candidato. A Procuradoria-Geral da Colômbia está investigando o atentado. O presidente Gustavo Petro ordenou a abertura de investigações sobre o caso.
O governo colombiano condenou o ataque. O Itamaraty também lamentou o ocorrido, e o governo brasileiro manifestou repúdio a qualquer forma de violência. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, também expressou sua condenação ao atentado.
Miguel Uribe era casado com Maria Claudia Tarazona e deixa um filho. Nas eleições de 2022, ele foi o parlamentar mais votado. Sua mãe, Diana Turbay, foi sequestrada e assassinada em 1991 por narcotraficantes que trabalhavam para Pablo Escobar, quando Miguel tinha apenas cinco anos.