União Europeia recolhe lotes de carne brasileira contendo hormônio proibido

A União Europeia recolheu lotes de carne bovina brasileira após identificar a presença de estradiol, hormônio proibido no bloco, informou a porta‑voz da Comissão Europeia [...]

A União Europeia recolheu lotes de carne bovina brasileira após identificar a presença de estradiol, hormônio proibido no bloco, informou a porta‑voz da Comissão Europeia de Saúde, Eva Hrncirova, na sexta‑feira (12). A carga continha “pequenos volumes de carne congelada” certificada incorretamente para exportação; a quantidade exata não foi divulgada.

A Missão Brasil na UE informou que autoridades brasileiras comunicaram aos europeus a detecção do estradiol. as remessas afetadas foram recolhidas pelas autoridades europeias e o caso foi considerado raro.

O recolhimento ocorreu uma semana antes da reunião do Conselho Europeu para decidir sobre a adesão ao acordo Mercosul‑UE, que enfrenta oposição de alguns países, como a França, que temem impactos ao agro europeu. Em 2024, parlamentares franceses criticaram a carne do Mercosul, alegando presença de hormônios de crescimento, embora o uso de hormônios de crescimento seja proibido na pecuária brasileira, sendo permitido apenas para fins terapêuticos e de reprodução, como o estradiol.

A Comissão Europeia mantém discussões com autoridades brasileiras sobre medidas corretivas e plano de ação para garantir certificação Em janeiro de 2025, a Associação Brasileira das Empresas de Auditoria e Certificação de Rastreabilidade (ABCAR) criou o Protocolo para Exportação de Fêmeas Bovinas (PEFB) para atender às exigências europeias, e o Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) registrou 99,76 % de conformidade da carne analisada em 2023.

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