Os presidentes dos Estados Unidos e China, Donald Trump e Xi Jinping, respectivamente, mantiveram uma conversa de uma hora e meia sobre o complexo acordo comercial entre os dois países, com foco nas tarifas de importação. A ligação ocorreu na quinta-feira (5), e, segundo Trump, resultou em uma “conclusão muito positiva para ambos os países”.
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Trump mencionou a complexidade envolvendo “produtos de Terras Raras”, sem fornecer detalhes adicionais sobre a discussão. Ele indicou que representantes dos dois países se reunirão em breve para aprofundar as negociações. A delegação americana será composta pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, embaixador Jamieson Greer.
A conversa entre os líderes ocorreu um dia após Trump ter classificado Xi como “muito duro”, afirmando que era “extremamente difícil” chegar a um acordo com o presidente chinês.
Em 12 de maio, os dois países haviam firmado um acordo temporário, após um encontro entre delegações em Genebra, na Suíça. O acordo previa a redução temporária, por 90 dias, das tarifas americanas sobre importações chinesas de 145% para 30%, e das tarifas chinesas sobre produtos dos EUA de 125% para 10%.
Desde então, as negociações têm enfrentado dificuldades. Recentemente, Trump acusou a China de violar o acordo tarifário. Em resposta, o Ministério do Comércio chinês negou as acusações, classificando-as como “infundadas” e prometeu proteger seus interesses.
Xi Jinping declarou que a China cumpriu o acordo firmado em Genebra de maneira “séria e sincera”, defendendo que “diálogo e cooperação são a única escolha correta para China e Estados Unidos”. Ele ressaltou a importância do respeito mútuo entre os dois países e a busca por resultados benéficos para ambos.
O presidente americano também expressou o desejo de firmar um “bom acordo comercial” com a Alemanha. Adicionalmente, Trump manifestou a intenção de incluir cláusulas relacionadas a petróleo e gás nos futuros acordos comerciais firmados pelos EUA.