Presidente americano fala em tarifas a partir de novembro e sinaliza retomada de negociações diretas com Pequim.
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Donald Trump ameaça a China com tarifas de 155% se não houver acordo. Ele planeja ir à China no início de 2026.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar a China com tarifas, elevando a incerteza sobre o futuro das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Trump declarou que, caso não haja um acordo, os EUA poderão taxar produtos chineses em até 155% a partir de 1º de novembro.
A declaração foi feita em meio a preparativos para uma nova rodada de negociações comerciais, com representantes dos dois países programados para se encontrar na Coreia do Sul nas próximas semanas. Trump também manifestou a intenção de viajar à China no início de 2026, indicando um esforço para retomar o diálogo direto com o presidente chinês, Xi Jinping.
Segundo Trump, o objetivo é fortalecer as relações comerciais e incentivar a China a aumentar a compra de produtos agrícolas americanos, especialmente soja. O presidente americano expressou otimismo em relação à possibilidade de firmar um “grande acordo” com o governo chinês após uma série de encontros oficiais na Coreia do Sul.
Acordo Comercial Justo
Trump tem insistido na necessidade de um acordo comercial justo que corrija o que ele considera serem práticas comerciais desleais por parte da China. Em entrevista recente, ele afirmou que a tarifa de 100% sobre produtos chineses, já em vigor, não é sustentável a longo prazo, mas que foi forçado a adotá-la devido à postura chinesa.
O presidente americano busca um acordo semelhante aos que já negociou com outros países desde seu retorno à Casa Branca.
A China, por sua vez, concordou em realizar uma nova rodada de negociações comerciais com os Estados Unidos “o mais rápido possível”, após a imposição das tarifas de 100% por Trump. O acordo foi definido em uma videoconferência entre o vice-premiê chinês, He Lifeng, e o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, em uma conversa descrita como “franca e construtiva”.