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Trump Ameaça Rússia com Tarifas Severas e Exige Cessar-Fogo Imediato na Ucrânia

O Presidente Donald Trump adotou uma postura firme em relação à Rússia, ameaçando impor “tarifas severas” caso o governo de Vladimir Putin não alcance um [...]

O Presidente Donald Trump adotou uma postura firme em relação à Rússia, ameaçando impor “tarifas severas” caso o governo de Vladimir Putin não alcance um acordo de paz na Ucrânia em até 50 dias. A declaração foi feita durante uma reunião com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, na qual Trump também prometeu um novo envio de armamentos às tropas ucranianas, sinalizando uma retomada do apoio dos EUA a Kiev.

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Donald Trump endureceu o tom contra a Rússia, ameaçando impor "tarifas severas" caso Vladimir Putin não alcance um acordo de paz na Ucrânia em até 50 dias. Durante reunião com Mark Rutte, secretário-geral da Otan, Trump prometeu retomar o envio de armamentos para as tropas ucranianas, revertendo uma postura anterior de aproximação com o líder russo. A mudança ocorre após um período de tensões com Zelensky, suspensão da ajuda militar americana e críticas à Otan, contrastando com declarações anteriores de mediação e confiança em Putin. Líderes europeus intensificaram o apoio à Ucrânia e o fortalecimento da defesa do continente diante da postura de Trump.

Essa mudança de tom representa uma inversão significativa na postura de Trump em relação a Putin, especialmente se comparada ao início de seu segundo mandato. Durante a campanha eleitoral, Trump se apresentou como um mediador da paz entre Moscou e Kiev, prometendo resolver o conflito “em 24 horas”. Ele chegou a afirmar que se reuniria com Putin e Zelensky para negociar um acordo, alegando conhecer as fraquezas e forças de ambos os lados.

No entanto, após retornar à Casa Branca, Trump inicialmente sinalizou uma aproximação com o líder russo. Em fevereiro, ele expressou confiança em Putin e defendeu o retorno da Rússia ao G7. Em uma postagem nas redes sociais, Trump relatou uma conversa telefônica de uma hora e meia com Putin, mencionando um acordo para iniciar negociações e informar Zelensky sobre a conversa.

Ainda em fevereiro, autoridades americanas e russas se reuniram na Arábia Saudita para discutir uma possível resolução para a guerra, sem a participação de diplomatas ucranianos. O secretário de Defesa chegou a declarar que o restabelecimento das fronteiras de 2014 entre Rússia e Ucrânia era “irrealista”.

A relação entre Trump e Zelensky também passou por momentos de tensão. Durante uma visita de estado do ucraniano, os dois líderes trocaram farpas no Salão Oval da Casa Branca, com Trump criticando Zelensky por questionar o compromisso de Putin em encerrar a guerra. Em março, Trump suspendeu a ajuda militar americana à Ucrânia.

Paralelamente aos acenos ao Kremlin, Trump criticou a Otan, sugerindo que a Europa estava contando com o apoio militar incondicional dos EUA. Em fevereiro, o secretário de Defesa insinuou que a Europa deveria ser a principal responsável pela defesa do continente.

Diante da postura de Trump, os líderes europeus intensificaram os esforços para aumentar o apoio militar à Ucrânia e fortalecer a defesa do continente, buscando se tornar independentes da ajuda militar dos EUA.

No entanto, sinais de uma mudança na relação entre Trump e Putin começaram a surgir em abril. Após um ataque a Kiev, Trump expressou insatisfação com as ações russas, exortando Putin a parar. Em maio, ele chamou Putin de “louco” e alertou que o líder russo estava “brincando com fogo”.

Agora, com a ameaça de tarifas severas e a promessa de retomar o envio de armas à Ucrânia, Trump parece ter revertido sua postura anterior, adotando uma abordagem mais confrontacional em relação à Rússia.

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