O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou a pressão sobre o Hamas, emitindo um ultimato para que o grupo militante palestino aceite um acordo de libertação de reféns em Gaza. Em uma declaração publicada em sua plataforma Truth Social, Trump afirmou que Israel já concordou com seus termos e que agora é a vez do Hamas.
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“Os israelenses aceitaram meus termos. Agora é hora do Hamas aceitar também”, declarou Trump, alertando o grupo sobre as consequências de uma recusa. “Avisei o Hamas sobre as consequências de não aceitar. Este é meu último aviso — não haverá outro!”
Os Estados Unidos têm atuado como mediadores nas negociações indiretas de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que atualmente se encontram em um impasse. Trump considera o fortalecimento de Benjamin Netanyahu em Israel crucial para o avanço dessas negociações e para a manutenção da influência americana no Oriente Médio, demonstrando forte apoio ao primeiro-ministro israelense e se envolvendo na política interna de Israel.
Recentemente, o Hamas divulgou um vídeo mostrando dois reféns israelenses, Guy Gilboa-Dalal e Alon Ohel, que estão em poder do grupo há 700 dias. Guy relatou estar na cidade de Gaza, onde supostamente estão outros oito reféns, e expressou temor por sua vida devido à ofensiva israelense. A família de Alon, embora não tenha autorizado a divulgação de suas imagens, informou que o vídeo indica que o rapaz perdeu a visão em um dos olhos.
O ministro da Segurança Nacional de Israel criticou o que chamou de terror psicológico do Hamas e defendeu a ocupação total da Faixa de Gaza. Enquanto isso, familiares dos reféns e ativistas organizaram protestos em Tel Aviv, apelando por ajuda de Trump e clamando pelo fim da guerra e pela libertação dos 48 reféns que permanecem sob o controle do grupo.
No final de agosto, o governo dos EUA revogou os vistos americanos de membros da Autoridade Palestina e da Organização para a Liberação da Palestina (OLP). Entre os sancionados está o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, além de outros representantes da instituição. Washington acusa a Autoridade Palestina e a OLP de associação ao “terrorismo” e de “minar as perspectivas de paz” no Oriente Médio.