Investigação revelou erros cruciais do piloto e falhas na companhia aérea, levando ao trágico acidente em Taiwan.
O voo 235 da TransAsia caiu após o comandante desligar o motor errado, resultando em 43 mortes e graves questionamentos sobre a segurança aérea.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O voo 235 da TransAsia Airways, que fazia a rota entre Taipei e Quemói, caiu em 4 de fevereiro de 2015, matando 43 pessoas. A investigação revelou que o acidente foi resultado de uma série de erros, incluindo uma falha no motor e uma ação incorreta do comandante.
O comandante Liao Chien-tsung desligou o motor errado após receber um alerta de falha no motor direito. Em vez de seguir os procedimentos de emergência, ele desativou o motor esquerdo, que estava funcionando corretamente. Essa ação levou à perda de sustentação e à queda da aeronave no rio Keelung.
Análise do Acidente
A investigação também apontou para deficiências no treinamento dos pilotos da TransAsia e na gestão de recursos da cabine (CRM). Liao tinha um histórico de dificuldades em lidar com múltiplas tarefas e situações de estresse.
Além disso, a companhia aérea foi criticada por não ter dado a devida atenção às deficiências do piloto.
O acidente teve um impacto significativo na TransAsia Airways, que enfrentou uma crise de confiança e encerrou suas operações em novembro de 2016. O caso serve como um lembrete da importância do treinamento adequado, do cumprimento dos procedimentos de segurança e da gestão eficaz de recursos na cabine para prevenir acidentes aéreos.
A tragédia do voo 235 da TransAsia destaca a complexidade dos fatores que podem levar a um desastre aéreo e a necessidade de uma cultura de segurança robusta na aviação.
