Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após cair em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi confirmada por sua família. A jovem, natural de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, estava explorando a trilha do vulcão em Lombok quando o acidente ocorreu.
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Desde fevereiro, Juliana viajava como mochileira pela Ásia, tendo visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia, documentando suas aventuras em diversas plataformas online. Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela também se dedicava profissionalmente à dança de pole dance.
Uma amiga próxima, a advogada Flávia Dela Libera Vieira, relatou que a viagem representava a realização de um sonho para Juliana. As duas se conheceram em 2016, quando Juliana cursou Direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) por um breve período. Flávia descreveu Juliana como uma pessoa expansiva, alegre e divertida, enfatizando que a viagem era algo que combinava com sua personalidade aventureira.
A queda de Juliana ocorreu a uma altura de aproximadamente 300 metros no vulcão Rinjani, que se eleva a 3.721 metros de altitude e atrai muitos turistas de aventura. A irmã de Juliana, Mariana, informou que a família tomou conhecimento do acidente através das redes sociais. Segundo ela, um grupo que passou pelo local cerca de três horas após a queda encontrou os turistas que acompanhavam Juliana e capturou imagens com um drone.
A família alega que Juliana foi deixada sozinha pelo guia por um período antes do acidente. De acordo com Mariana, Juliana havia pedido para parar devido ao cansaço, e o guia seguiu em frente sem permanecer ao seu lado. Resgatistas localizaram Juliana com um drone, inicialmente a 500 metros abaixo da trilha. Na retomada das buscas, ela havia se deslocado ainda mais, estando a cerca de 650 metros da trilha.