O governo dos Estados Unidos sinaliza um aumento nas tarifas de importação para 24 países e para a União Europeia (UE), com potencial para remodelar o cenário comercial global. As novas taxas, com entrada em vigor prevista para 1º de agosto, seguem um plano inicial divulgado em abril e já impõem uma tarifa mínima de 10% sobre as importações de diversos países, além de outras medidas específicas para determinados setores.
Para o Brasil, a tarifa proposta é de 50%, impactando as importações americanas de petróleo, produtos de ferro, café e suco de fruta. Em contrapartida, o governo brasileiro avalia acionar a lei de reciprocidade econômica, que permite a suspensão de acordos comerciais.
Em Myanmar, a tarifa imposta será de 40%, afetando as exportações de roupas, artigos de couro e frutos do mar. Já para Laos, a tarifa de 40% poderá atingir as exportações de sapatos, móveis de madeira, componentes eletrônicos e fibra óptica. O Camboja enfrenta uma tarifa de 36%, com possíveis impactos em produtos têxteis, roupas, calçados e bicicletas.
A Tailândia, por sua vez, vê reiterada a tarifa de 36%, afetando a importação de peças de computador, produtos de borracha e pedras preciosas. Bangladesh lidará com uma tarifa de 35%, com o setor de vestuário como o mais vulnerável.
O Canadá terá uma tarifa de 35%, impactando produtos como petróleo e derivados, carros e caminhões. A Sérvia enfrenta uma tarifa de 35%, com foco em software e serviços de TI e pneus. A Indonésia mantém a tarifa em 32%, afetando óleo de palma, manteiga de cacau e semicondutores.
Na Argélia, a tarifa de 30% impactará as importações de petróleo, cimento e produtos de ferro. A Bósnia e Herzegovina terá uma tarifa de 30%, afetando as exportações de armas e munições. A União Europeia verá a tarifa subir para 30%, com impacto em medicamentos, automóveis, aeronaves, produtos químicos, instrumentos médicos e bebidas alcoólicas.
Iraque e Líbia enfrentarão tarifas de 30%, impactando as exportações de petróleo e derivados. O México terá uma tarifa de 30%, com efeitos sobre veículos, peças automotivas, petróleo, caminhões, computadores e produtos agrícolas.
A África do Sul também terá uma tarifa de 30%, afetando platina, diamantes, veículos e autopeças. Sri Lanka enfrentará uma tarifa de 30%, impactando vestuário e produtos de borracha. Brunei terá uma tarifa de 25%, com foco em combustíveis minerais e equipamentos de maquinário.
A Moldávia enfrentará uma tarifa de 25%, afetando suco de frutas, vinhos, roupas e produtos plásticos. O Japão terá uma tarifa de 25%, com impacto em automóveis, peças automotivas e eletrônicos. O Casaquistão também terá tarifa de 25%, afetando petróleo, urânio, ferroligas e prata.
A Malásia lidará com uma tarifa de 25%, com foco em eletrônicos e equipamentos elétricos. A Coreia do Sul manterá a tarifa em 25%, afetando veículos, máquinas e eletrônicos. A Tunísia enfrentará uma tarifa de 25%, com impacto em gorduras animais e vegetais, roupas, frutas e nozes. As Filipinas terão uma tarifa de 20%, afetando eletrônicos, maquinário, roupas e ouro.
