Presidente do PL condiciona convite a Tarcísio de Freitas à aprovação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Valdemar Costa Neto afirmou que Tarcísio seria recebido com festa no PL, mas ressalta que a decisão final sobre o convite é de Bolsonaro.
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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, expressou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seria recebido “com muita festa” caso optasse por se filiar ao partido. A declaração foi feita em conversa com o repórter Misael Mainetti nesta quarta-feira (13), em meio a discussões sobre o futuro político de Tarcísio e sua possível candidatura à Presidência da República em 2026.
Questionado sobre a intenção de convidar o governador paulista para o PL, Valdemar transferiu a responsabilidade para o ex-presidente: “Quem manda é o Bolsonaro.” Essa afirmação destaca a influência de Jair Bolsonaro nas decisões do partido, principalmente nas estratégias para a próxima eleição presidencial. O líder do PL ainda confessou que está difícil falar com Bolsonaro: “Nem eu mais (tenho contato com ele).”
Tarcísio de Freitas tem sido considerado por aliados do bolsonarismo como um dos nomes com maior potencial eleitoral para representar a direita em 2026, caso Bolsonaro não possa concorrer. Apesar de declarar publicamente que está focado no governo paulista e evitar comentários sobre o assunto, o governador tem atraído a atenção de líderes políticos e empresariais.
A sinalização de Valdemar reforça o interesse do PL em manter Tarcísio próximo, mesmo ele estando no Republicanos, partido que também faz parte da base do governo Lula no Congresso. Nos bastidores, dirigentes do PL acreditam que a legenda necessita de um nome forte para a disputa pelo Planalto e Tarcísio é visto como o sucessor natural do bolsonarismo por combinar um perfil técnico, apoio popular e boa relação com diferentes setores do campo conservador.
