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STF Garante Retomada de Ação Contra Ex-Gestores da Agesul por Enriquecimento Ilícito

O STF decidiu que a ação contra ex-gestores da Agesul, acusados de enriquecimento ilícito, pode continuar. [...]

Decisão do STF permite que ação da Operação Lama Asfáltica prossiga no Tribunal de Justiça de MS.

O STF decidiu que a ação contra ex-gestores da Agesul, acusados de enriquecimento ilícito, pode continuar.

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O STF permitiu a retomada da ação contra ex-gestores da Agesul e da Secretaria de Obras Públicas de MS, acusados de enriquecimento ilícito em esquema investigado pela Operação Lama Asfáltica. A decisão se baseia no entendimento de que o ressarcimento ao erário por atos dolosos não prescreve. Os ex-gestores são acusados pelo MPMS de adquirir imóveis e fazendas no valor de R$ 3 milhões entre 2009 e 2015. A Operação Lama Asfáltica investiga desvios de mais de R$ 500 milhões em Mato Grosso do Sul.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a ação contra ex-gestores da Agesul e da Secretaria de Obras Públicas, acusados de enriquecimento ilícito, pode continuar. A Corte confirmou que, quando há intenção dolosa de se beneficiar de forma ilegal, o ressarcimento ao erário não prescreve, ou seja, não tem prazo para prescrever.

O caso faz parte da Operação Lama Asfáltica, que investiga um esquema de corrupção envolvendo superfaturamento de obras, fraudes em licitações e desvio de recursos públicos.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), entre 2009 e 2015 os ex-gestores adquiriram imóveis e fazendas que somam mais de R$ 3 milhões, além de movimentações financeiras sem justificativa.

Com a decisão, a ação voltou ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e agora seguirá para julgamento. Se condenados, os ex-gestores podem perder bens, ter direitos políticos suspensos e ser obrigados a devolver o dinheiro desviado.

Para o MPMS, a decisão do STF reforça a importância da moralidade na administração pública e a necessidade de responsabilizar quem se beneficia ilegalmente do dinheiro da população.

A Operação Lama Asfáltica, que começou em 2015, revelou prejuízos de mais de R$ 500 milhões e práticas como empresas de fachada, compra de fazendas e aeronaves com recursos desviados, além de pagamento de propina a agentes públicos, um dos maiores esquemas de corrupção já investigados em Mato Grosso do Sul.

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