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SP cria protocolo para identificar metanol em bebidas

Em SP, novo protocolo inédito acelera a identificação de metanol em bebidas adulteradas, após casos de intoxicação e mortes. Análise em quatro etapas garante mais [...]

Iniciativa inédita no Brasil permite diagnóstico rápido de contaminações, após mortes e casos de intoxicação.

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São Paulo implementa protocolo inédito no Brasil para acelerar a identificação de metanol em bebidas adulteradas, após a confirmação de cinco mortes e 23 casos de intoxicação no estado. A Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) utiliza o novo sistema, que consiste em quatro etapas de análise, permitindo resultados mais rápidos e a identificação da porcentagem de metanol tóxica. O protocolo, que já diagnosticou 30 casos, adapta um sistema internacional para a identificação de falsificações de bebidas e está sendo repassado a outros estados. A perita Karin Kawakami destaca o aperfeiçoamento do sistema para agilizar os resultados.

Em SP, novo protocolo inédito acelera a identificação de metanol em bebidas adulteradas, após casos de intoxicação e mortes. Análise em quatro etapas garante mais agilidade.

Em São Paulo, um novo protocolo para identificar a presença de metanol em bebidas alcoólicas adulteradas foi apresentado nesta quinta-feira (9), em meio à crise sanitária. A iniciativa, inédita no Brasil, está sendo repassada a outros estados.

A Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) aplica o novo protocolo, que permite obter resultados mais rápidos e já diagnosticou 30 casos. Os peritos podem identificar a porcentagem de metanol tóxica para as pessoas, mesmo sem laudo.

A análise passa por quatro etapas: amostragem das garrafas apreendidas, verificação de lacres e rótulos pelo Núcleo de Documentoscopia (com laudo em menos de um dia), uso de equipamento portátil pelo Núcleo de Química para localizar metanol e outras substâncias, e separação dos elementos químicos por cromatografia gasosa para apontar a porcentagem de metanol. Testes também são realizados para verificar se a bebida é falsificada, mesmo sem metanol.

A perita Karin Kawakami, da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, explicou que o sistema foi aperfeiçoado para dar agilidade aos resultados, adaptando um protocolo internacional para a identificação de falsificações de bebidas.

Até o momento, cinco pessoas morreram e 23 casos de intoxicação por bebida contaminada com metanol foram confirmados no estado de São Paulo.

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