A colheita de soja no estado alcançou 11,7% da área plantada até 31 de janeiro de 2024, segundo o boletim do Projeto Siga divulgado nesta terça-feira (4) pela seccional sul-mato-grossense da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja).
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Conforme o balanço, o percentual é 1,5 ponto percentual inferior ao registrado na mesma data da safra 2023/2024. A safra 2024/2025 segue em desenvolvimento, mas enfrenta desafios devido ao estresse hídrico que atinge 42% da área total, correspondente a 1,881 milhão de hectares.
As regiões norte, nordeste, oeste e sudeste apresentam as melhores condições, com lavouras boas variando de 61,9% a 90,0%, regulares entre 8,4% e 22,0% e ruins de até 16,1%. Já as regiões sudoeste, centro, sul e sul-fronteira registram menor potencial produtivo, com até 44,9% das lavouras em condições ruins, 17,9% a 37,7% regulares e apenas 28,8% a 52,3% em boas condições.
A estimativa da associação é que a área total cultivada com soja no estado cresça 6,8% em relação à safra passada, alcançando 4,501 milhões de hectares. A produtividade esperada é de 51,7 sacas por hectare, totalizando uma produção estimada em 13,977 milhões de toneladas, baseada na média dos últimos cinco anos do projeto responsável pelos dados.
Por fim, a Aprosoja destaca que o estresse hídrico tem impactado principalmente lavouras implantadas entre setembro e meados de outubro, que entraram na fase de enchimento de grãos em dezembro e agora estão em maturação e colheita. “Chuvas registradas na última semana ajudaram a manter a estabilidade das lavouras mais afetadas”, diz o relatório
A associação agora trabalha para identificar os municípios mais impactados e viabilizar medidas de renegociação e prorrogação de dívidas para os produtores rurais.
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