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Sequestrada nas Moreninhas alega que pai narcotraficante foi mandante do crime

Jovem sequestrada em Campo Grande acusa o pai, narcotraficante, de ser o mandante. Polícia investiga o caso e possíveis envolvimentos. [...]

Jovem de 25 anos afirma que o pai, Gerson Palermo, ordenou o sequestro devido a dívidas.

Jovem sequestrada em Campo Grande acusa o pai, narcotraficante, de ser o mandante. Polícia investiga o caso e possíveis envolvimentos.

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Em Campo Grande, jovem de 25 anos, filha do narcotraficante Gerson Palermo, alega ter sido sequestrada por ordem do próprio pai, foragido da justiça, devido a dívidas. A vítima foi mantida em cativeiro nas Moreninhas, agredida e ameaçada, sendo libertada pelo Garras, que prendeu um suspeito. A polícia investiga o caso, incluindo possível envolvimento do marido da vítima, enquanto o advogado de Palermo afirma que a jovem inventou a história para incriminá-lo e ficar com dinheiro. A defesa alega que Palermo contratou o suspeito preso apenas para pegar um notebook e celular da filha, devido a uma dívida de R$ 50 mil.

Na tarde desta segunda-feira (27), o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) esclareceu alguns pontos referentes à investigação do sequestro de uma jovem de 25 anos, ocorrido em Campo Grande no último sábado (25). A vítima é filha do narcotraficante Gerson Palermo.

A equipe policial foi acionada pelo marido da vítima. Segundo o delegado Roberto Guimarães, a vítima alega que foi sequestrada a mando do pai, Gerson Palermo, que é foragido da justiça, e também da mãe.

“Estamos investigando o sequestro, e se a esposa ou ele [o marido] tem algum envolvimento ainda será apurado. Hoje não temos como provar isso, mas tudo será investigado”, disse o delegado.

A vítima também relatou que, durante o sequestro, os suspeitos constantemente perguntavam “cadê o dinheiro?”. A polícia ainda não tem informações concretas sobre as quantias ou a origem desse dinheiro.

Um dos suspeitos presos é apontado como o mentor do crime, que teria entrado em contato com o marido da vítima exigindo resgate. Ele foi localizado através do nome na conta de energia elétrica do cativeiro.

O advogado de Palermo, Amilton Ferreira de Almeida, declarou que a vítima inventou a história para incriminar o pai e ficar com dinheiro. A defesa alega que a jovem tem problemas psiquiátricos.

Segundo o advogado, ela teria sido cobrada pelo pai por uma dívida de R$ 50 mil referente a negócios em uma propriedade rural. A pessoa presa teria sido contratada por Palermo para pegar um notebook e o celular da jovem, sem envolvimento no sequestro.

A jovem foi mantida em cativeiro e agredida, sendo libertada pelo Garras no bairro Moreninhas, visivelmente abalada e com sinais de violência física e psicológica. Em depoimento, ela relatou ameaças constantes e agressões, incluindo chutes, coronhadas e ameaças de morte.

Os sequestradores ameaçaram mutilá-la se o resgate não fosse pago. Com base nas informações, os investigadores prenderam um suspeito.

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