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Senadora prende empresário por falso testemunho na CPI

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, decretou a prisão em flagrante do empresário Daniel ... [...]
Soraya é relatora da CPI das Bets / Reprodução TV Senado

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, decretou a prisão em flagrante do empresário Daniel Pardim Tavares Lima, sob a acusação de falso testemunho. A decisão foi tomada após a avaliação de que Lima não forneceu informações verdadeiras durante seu depoimento.

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A senadora Soraya Thronicke, relatora da CPI das Bets, decretou a prisão em flagrante do empresário Daniel Pardim Tavares Lima por suspeita de falso testemunho. A decisão foi motivada pela alegação de que Lima mentiu ao negar conhecer Adélia de Jesus Soares, sua sócia na empresa Peach Blossom River Technology, que controla a Payflow. A Payflow é investigada por suspeitas de lavagem de dinheiro e transferências ilegais. O presidente da comissão, deputado Dr. Hiran, confirmou o pedido de prisão, e a defesa do empresário protestou, alegando abuso de autoridade.

O presidente da comissão, deputado Dr. Hiran (PP-RR), confirmou o pedido de prisão, que foi precedido por uma breve interrupção da sessão para deliberação entre os membros do colegiado.

Acusação de Falso Testemunho

A senadora Thronicke alegou que Lima mentiu ao negar conhecer Adélia de Jesus Soares, também convocada para a sessão. Segundo a relatora, Adélia é sócia de Lima na empresa Peach Blossom River Technology, que controla a Payflow, empresa de pagamentos digitais investigada por suspeitas de lavagem de dinheiro e transferências ilegais.

“Ele começou mentindo desde o começo, dizendo que não conhece o seu sócio. Ele mentiu mais de três ou quatro vezes, e nós demos a chance, repetimos perguntas. Ninguém constitui uma sociedade com quem você não conhece”, afirmou a senadora.

A defesa do empresário protestou contra a prisão, alegando abuso de autoridade. A senadora rebateu, desafiando a defesa a processá-la. O empresário havia sido convocado como testemunha, tendo o direito de permanecer em silêncio, mas com a obrigação de dizer a verdade ao optar por responder às perguntas dos senadores.

Após a retomada dos trabalhos, o presidente da comissão determinou que a Polícia Judiciária conduzisse o empresário.

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