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Senado Arquiva PEC da Blindagem Após Rejeição Unânime na CCJ

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que condicionava o processamento de deputados e senadores à autorização prévia das respectivas Casas foi arquivada nesta quarta-feira [...]

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que condicionava o processamento de deputados e senadores à autorização prévia das respectivas Casas foi arquivada nesta quarta-feira (24) pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A decisão segue a rejeição unânime do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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O Senado arquivou a PEC da Blindagem, proposta que exigia autorização prévia das Casas Legislativas para processar deputados e senadores, após rejeição unânime na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A decisão de arquivamento foi tomada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que justificou a medida com base no regimento interno e na declaração de inconstitucionalidade da PEC pela CCJ. A proposta, já aprovada na Câmara dos Deputados, gerou protestos em diversas cidades e críticas de especialistas que alertavam para o possível enfraquecimento do combate à corrupção. Defensores da PEC argumentavam que ela visava restaurar prerrogativas do Congresso e reagir a supostos abusos do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PEC, conhecida como PEC da Blindagem, alteraria as regras para o processamento criminal de parlamentares, exigindo uma licença prévia da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal antes que qualquer ação penal pudesse ser iniciada. A votação para conceder tal licença seria secreta.

Diante da declaração de inconstitucionalidade pela CCJ, o presidente do Senado optou por não levar a proposta a plenário, determinando seu arquivamento definitivo. “Esta presidência, com amparo regimental claríssimo, determina o seu arquivamento sem deliberação de Plenário”, declarou Alcolumbre.

A proposta havia sido aprovada na Câmara dos Deputados, impulsionada por uma articulação entre líderes da maioria e da oposição. Seus defensores argumentavam que a PEC representava uma reação a supostos abusos de poder do Supremo Tribunal Federal (STF), buscando restaurar prerrogativas originais da Constituição de 1988.

No entanto, a medida enfrentou forte oposição. No domingo anterior ao arquivamento, manifestações contrárias à PEC foram registradas em diversas cidades do país. Especialistas e organizações de combate à corrupção alertavam que a proposta poderia dificultar o combate à corrupção, especialmente em casos envolvendo o uso de emendas parlamentares.

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