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Secretaria de Saúde de Bandeirantes nega denúncias de precariedade e falta de higiene

Profissionais da saúde de Bandeirantes denunciaram precariedades no hospital local, incluindo falta de higiene e insumos. A Secretaria de Saúde nega as acusações e aponta [...]

Acusações de profissionais incluem água imprópria, falta de insumos e salas inadequadas, mas pasta municipal contesta e aponta para auditoria em andamento.

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Profissionais de saúde de Bandeirantes, a 74 km de Campo Grande, denunciaram precariedades e falta de higiene no hospital local, incluindo água imprópria e falta de insumos. A Secretaria de Saúde nega as acusações, alegando que a situação de abastecimento foi normalizada e que as instalações seguem normas de segregação. A pasta reconhece a necessidade de aprimorar a segurança da unidade e contesta as denúncias de alimentação inadequada. Uma auditoria interna, solicitada pelo prefeito em 1º de outubro, está em andamento para avaliar as condições do hospital.

Profissionais da saúde de Bandeirantes denunciaram precariedades no hospital local, incluindo falta de higiene e insumos. A Secretaria de Saúde nega as acusações e aponta para uma auditoria em andamento.

A Secretaria de Saúde de Bandeirantes, município a 74 quilômetros de Campo Grande, rechaçou as graves denúncias de profissionais da área, que apontam para um cenário de precariedade e falta de higiene no hospital local. As acusações, que motivaram uma auditoria interna solicitada pelo prefeito em 1º de outubro, foram classificadas pela pasta como não correspondentes à realidade.

As denúncias, que foram encaminhadas a um conselho regional de enfermagem, detalham um quadro de “caos”, conforme relatos de enfermeiros. Entre as queixas, destacam-se a falta de condições estruturais, como a água supostamente imprópria para consumo de pacientes e funcionários. Os relatos indicam que a água seria coletada em uma torneira externa, acessível a animais, e que a caixa d’água apresentaria fezes de pombos, elevando o risco de contaminação. Além disso, os profissionais alegam que salas de cirurgia estariam subutilizadas, e que haveria a inadequada divisão de espaço entre recém-nascidos e cadáveres.

Diante disso, a Secretaria de Saúde contesta as alegações. A pasta assegura que a caixa d’água do hospital é fechada e devidamente protegida, refutando a presença de animais no local de abastecimento. Da mesma forma, nega que haja salas de parto funcionando no mesmo ambiente de esterilização de materiais ou com a mistura de cadáveres, reforçando que os espaços hospitalares seguem as normas básicas de segregação de atividades. Entretanto, a secretaria reconhece a necessidade de aprimoramentos na segurança da unidade, mencionando que o vigia atualmente exerce também a função de recepcionista noturno, e avalia um processo licitatório para contratar segurança especializada.

Outro ponto crucial das denúncias refere-se à carência de insumos básicos, como sabonete líquido, clorexidina, hipoclorito de sódio, PVPI, luvas em tamanhos adequados, monitores de pacientes de emergência e abocaths infantis. As condições de alimentação e repouso também foram questionadas, com relatos de refeições com gosto ruim ou azedas devido a armazenamento inadequado. Em resposta, a secretaria afirmou que as faltas foram “pontuais”, ocorrendo durante a transição de mandato, mas que a situação de abastecimento de insumos básicos já foi normalizada. A pasta também refutou as alegações de funcionários dormindo no chão ou expostos a insetos, garantindo que o espaço de descanso oferece as condições disponíveis na estrutura atual.

Para um diagnóstico completo da situação e a implementação de medidas corretivas, a auditoria interna solicitada pelo prefeito em 1º de outubro, conforme portaria publicada no Diário Oficial, está em andamento. Essa investigação visa avaliar detalhadamente as condições administrativas, financeiras, patrimoniais e contratuais do órgão, bem como a regularidade de processos. A Secretaria de Saúde também nega ter conhecimento de denúncias de alimentação inadequada no local, apesar de investigações anteriores de autoridades sobre o fornecimento de carnes estragadas a unidades de saúde.

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