Angra dos Reis e Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, permanecem em situação de alerta máximo para deslizamentos de terra após serem atingidas por intensas chuvas nas últimas horas. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) divulgou um boletim na manhã deste domingo (6) alertando para o perigo iminente nessas áreas. A situação exige atenção redobrada e medidas preventivas por parte das autoridades e da população.
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Além do risco muito alto em Angra e Petrópolis, o Cemaden-RJ também aponta para um risco elevado de deslizamentos em Duque de Caxias, Mangaratiba, Teresópolis e na capital fluminense. No que se refere a enchentes, Duque de Caxias enfrenta risco muito alto, enquanto Nova Friburgo, Teresópolis, Angra dos Reis, Mangaratiba, Petrópolis, Belford Roxo, Magé, Nova Iguaçu e São João de Meriti estão sob alerta de risco alto.
Os impactos das fortes chuvas já se fazem sentir em todo o estado. De acordo com informações, cerca de 500 pessoas foram desalojadas entre sexta-feira (4) e sábado (5) devido aos efeitos devastadores das inundações e deslizamentos. A situação de emergência requer uma resposta rápida e eficiente para garantir a segurança e o bem-estar dos moradores afetados.
Em Petrópolis, o centro histórico foi tomado pelas águas no sábado, levando ao acionamento das sirenes da Defesa Civil como medida de precaução. Em Angra dos Reis, a prefeitura decretou estado de emergência após a cidade registrar aproximadamente 300 milímetros de chuva em um período de 24 horas. “A situação é crítica e exige medidas urgentes para proteger a população”, afirmou um porta-voz da prefeitura.
Apesar da previsão de diminuição das chuvas neste domingo, especialmente na Região Metropolitana, Serrana, Costa Verde e no sul do estado, a Climatempo alerta para a possibilidade de ventos fortes, principalmente na Região Serrana, Norte e Noroeste do estado, com rajadas de até 70 km/h. Nas demais áreas, as rajadas devem atingir cerca de 50 km/h, o que exige cautela e atenção por parte da população.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br