Uma análise da Quaest revelou que a possível nova camisa vermelha da seleção brasileira gerou 90% de reações negativas nas redes sociais entre os dias 28 e 29. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu uma nota informando que as imagens que circulam não correspondem aos uniformes oficiais.
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Repercussão nas Redes Sociais
O levantamento da Quaest aponta que a maioria dos internautas criticou a possível alteração das cores tradicionais do uniforme, que são o amarelo, azul, verde e branco, em alusão à bandeira do Brasil. No período analisado, foram registradas 24 milhões de menções sobre a possível camisa vermelha, alcançando uma média de 43 milhões de visualizações. A média diária de menções sobre outros assuntos é de 13 milhões.
A Quaest monitorou as menções nas principais redes sociais, incluindo X, Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr e YouTube, além de sites de notícias. A repercussão sobre a possível nova camisa vermelha começou a ganhar força por volta das 13h da segunda-feira, atingindo um pico de menções que se estendeu até a noite de terça-feira.
Posicionamento da CBF
A patrocinadora de material esportivo da seleção não divulgou o visual do novo uniforme. Em nota, a CBF afirmou que “as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais” e que nem a entidade nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da seleção, que ainda será definida em conjunto com a patrocinadora.
A possível mudança veio à tona na semana passada, através de uma publicação do site “Footy Headlines”, especializado em uniformes de futebol. Segundo a publicação, a camisa seria vermelha e o calção preto, com o logotipo da Air Jordan. O lançamento estaria previsto para março de 2026, meses antes da Copa do Mundo nos Estados Unidos, Canadá e México.
Repercussão Política
A suposta camisa vermelha também gerou debates no cenário político. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou que a camisa da seleção “sempre foi verde e amarela, as cores da nossa pátria”, e que a mudança seria “uma afronta a tudo o que sempre representou o orgulho do nosso povo!”.
O deputado federal Arthur Maia (União-BA) também se manifestou contra a mudança, afirmando que “a seleção é um dos mais expressivos símbolos do nosso país e obviamente que as cores devem estar relacionadas com a bandeira nacional”.
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) também se posicionou contra a camisa vermelha, argumentando que “as cores da nossa seleção não são uma ‘identidade ideológica’; elas representam o que nos distingue no mundo”.
Histórico dos Uniformes da Seleção
Tradicionalmente, os uniformes da seleção brasileira de futebol utilizam as cores da bandeira nacional. O uniforme principal é composto por camisa amarela com detalhes em verde e calção azul, enquanto o uniforme reserva apresenta camisa azul e calção branco.
Até a Copa do Mundo de 1950, o segundo uniforme da seleção tinha camisa branca. A primeira vez que a seleção usou camisa branca foi em uma partida contra a Polônia em 1938.
A seleção já utilizou a cor vermelha em outras ocasiões: em dois jogos em 1917 contra Uruguai e Chile, e em 1936, em um jogo contra o Peru, quando o time do Independiente da Argentina emprestou a camisa vermelha de seu uniforme para a seleção.
Fonte: mspost.com.br