
Fluminense e Chelsea se enfrentam nesta terça-feira (8), às 16h (de Brasília), em Nova Jersey, nos Estados Unidos, pela semifinal da Copa do Mundo de Clubes. O Tricolor precisa de uma vitória simples para chegar na grande final da Copa. Qualquer empate leva o jogo à prorrogação e, permanecendo a igualdade, a disputa termina em pênaltis. O técnico Renato Gaúcho conversou com os jornalistas antes da decisão e exaltou seus jogadores após mudança no esquema tático.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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“Nessa Copa, os jogadores são inteligentes, assimilaram bem esse esquema, apesar do pouco tempo que a gente está tendo para treinar, mas eu converso muito com eles no vídeo. E o pouco tempo que a gente tem de treinamento, eu vou para parte tática e no campo. E aí é fundamental que o jogador entenda justamente da maneira que a gente vai jogar. Eles assumiram bem os nossos esquemas, tem dado certo. Como eu falei, hoje o Fluminense está entre os quatro melhores times”, destacou o treinador.
Renato também falou da surpresa que foi sua equipe no torneio. “O treinador também tem boas fases e fases ruins. A fase ruim é quando ele é demitido. A fase boa é quando ele conquista vitórias, ele conquista títulos. Para mim está sendo um título essa Copa do Mundo. Porque nós estamos enfrentando os melhores times do mundo”, disse. “Hoje, o Fluminense é um dos quatro melhores do mundo. E enfrentamos as potências do futebol mundial. Muita gente não acreditava. E hoje a gente está levando o futebol brasileiro no mais alto nível possível. Até pouco tempo, o Flamengo, o Botafogo e o Palmeiras também vinham jogando bem. Então a gente está resgatando, digamos assim, no mundo a credibilidade do futebol brasileiro. Porque o Fluminense vem fazendo uma coisa muito bonita. É como se fosse um título. A gente sabe que tem uma semifinal pela frente. Mas, por tudo que a gente vem fazendo, eu tenho certeza que a nossa torcida está bastante orgulhosa e tem que ficar por tudo que o Fluminense vem fazendo.”
Por fim, Renato voltou a mencionar seu conhecimento tático e o trabalho nos bastidores: “Uma das coisas que eu mais converso, é só você pesquisar com todos os jogadores, com todos os grupos que eu trabalhei, o quanto eu falo de parte tática. Então, muita gente fala: ‘O Renato não fala de parte tática nas entrevistas’. Mas, com todo o respeito, eu não tenho que falar de parte tática com você, jornalista. Tenho que falar de parte tática com os meus jogadores, é com eles que eu tenho que falar”, disse o comandante do Flu.
“Até porque eu poderia perguntar assim: ‘Será que todos os jornalistas entendem a parte tática’? É uma boa pergunta, porque tem muitos que eu costumo chamar de engenheiro de obra pronta. ‘Ah, fez o esquema, deu certo, não é bom, o esquema foi muito bom. Ele treinou, esse era o esquema’. Aí, quando monta o esquema e não ganha: ‘Ah, fez mal, não entende, estragou, o esquema não foi bom’. Aí o engenheiro de obra pronta… Ganha é bom, perdeu é ruim. Então eu costumo falar muito de parte tática, eu procuro falar principalmente quando eu estou com o meu grupo no vídeo e depois um campo com eles. É com o meu grupo, pelo menos, esse é o meu pensamento, na minha cabeça, é com o meu grupo que eu tenho que falar de parte tática.”