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Relator de CPI quer investigar atuação do crime em mercados legais

A CPI do Crime Organizado no Senado focará na infiltração do crime em mercados legais, com atenção especial ao PCC e à lavagem de dinheiro. [...]

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado mira a infiltração de facções em setores econômicos lícitos.

A CPI do Crime Organizado no Senado focará na infiltração do crime em mercados legais, com atenção especial ao PCC e à lavagem de dinheiro.

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A CPI do Crime Organizado no Senado, presidida por Fabiano Contarato e com relatoria de Alessandro Vieira, investigará a infiltração de facções como o PCC em mercados legais, com foco na lavagem de dinheiro. O plano de trabalho da CPI, com duração de 120 dias, abordará temas como a atuação do crime em setores como combustíveis, garimpo e mercado imobiliário, além do sistema prisional e corrupção. A comissão busca um diagnóstico completo da criminalidade organizada no Brasil, investigando também o uso de fintechs e criptomoedas para lavagem de dinheiro. Alessandro Vieira, ex-delegado de polícia, defende mecanismos mais rigorosos de controle e fiscalização para combater o avanço das facções.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, instalada no Senado, aprovou o plano de trabalho do relator, Alessandro Vieira, com o objetivo de investigar a atuação do crime organizado em mercados legais no Brasil. A CPI pretende dar especial atenção à entrada do crime organizado em setores econômicos lícitos.

Vieira destacou a necessidade de investigar a penetração do crime em setores econômicos lícitos, envolvendo diversos atores, como contadores, advogados e empresas de fachada para lavagem de dinheiro. O senador enfatizou que essa roupagem empresarial adotada por algumas facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), exige novos e mais rigorosos mecanismos de controle, fiscalização e combate.

O relator, que é ex-delegado de polícia, defendeu que as ações de prevenção e repressão são insuficientes para barrar o avanço das facções e milícias. Ele prometeu entregar um diagnóstico completo da atual criminalidade organizada no Brasil, buscando afastar discussões partidárias ou eleitoreiras.

Principais Focos da Investigação

Os nove pontos do plano de trabalho incluem a ocupação territorial pelo tráfico, milícias e crimes ambientais; lavagem de dinheiro com ênfase em fintechs, criptomoedas e setores como combustíveis, garimpo e mercado imobiliário; o sistema prisional; corrupção; rotas de transporte de ilícitos; crimes praticados por facções; integração entre órgãos de segurança e Forças Armadas; experiências bem-sucedidas de combate ao crime; e orçamento para segurança pública.

O senador Fabiano Contarato foi eleito presidente da comissão, que é composta por 11 senadores titulares e sete suplentes. A CPI terá 120 dias para apurar a atuação, expansão e funcionamento de facções e milícias no país, investigando o modus operandi das organizações criminosas e suas estruturas de tomada de decisão.

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