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Realeza e Sombras: Visita de Trump ao Reino Unido Marcada por Escândalo Epstein

A grandiosidade da recepção real britânica a Donald Trump durante sua visita de Estado ao Reino Unido não consegue dissipar a sombra do falecido bilionário [...]

A grandiosidade da recepção real britânica a Donald Trump durante sua visita de Estado ao Reino Unido não consegue dissipar a sombra do falecido bilionário Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais. As ligações do financista, que morreu na prisão há seis anos enquanto aguardava julgamento, com figuras proeminentes como Trump, um membro da família real e um ex-embaixador britânico, ressurgiram nas últimas semanas, ofuscando os preparativos para a visita.

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A visita de Estado de Donald Trump ao Reino Unido é ofuscada pela reaparição de ligações suas e de figuras britânicas, como um membro da família real e o ex-embaixador Peter Mandelson, com o falecido Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais. Ativistas projetaram imagens de Epstein com Trump e o príncipe Andrew no Castelo de Windsor, onde o presidente americano se encontrará com a realeza. Para evitar protestos, a visita de 48 horas exclui Londres, com Trump sendo recebido pelo primeiro-ministro Keir Starmer em Chequers. O escândalo Epstein impactou Starmer, com a demissão do embaixador Mandelson, dificultando o objetivo de fortalecer as relações entre os EUA e o Reino Unido.

O desconforto causado por essa situação se manifestou em projeções noturnas na torre do Castelo de Windsor, exibindo imagens de Epstein com o presidente americano e o príncipe Andrew. A iniciativa, promovida por um grupo ativista, durou nove minutos.

A visita de 48 horas de Trump evita a capital, Londres, numa tentativa de contornar possíveis manifestações. O presidente não fará um discurso no Parlamento nem visitará a sede do governo. Em vez disso, será recebido pelo primeiro-ministro Keir Starmer na residência oficial de Chequers.

A família real, buscando oferecer uma recepção impecável, preparou desfiles da guarda palaciana, um passeio em carruagem dourada, saudações de gaitas de fole e tambores, além de um espetáculo aéreo com caças britânicos e americanos.

A afinidade de Trump por demonstrações militares e seu fascínio pela monarquia britânica, influenciado por sua ascendência escocesa, são notórios. Em Windsor, o presidente encontrará entretenimento para se distanciar de questões complexas, como a polarização interna nos EUA, tensões comerciais, a situação na Ucrânia e o conflito em Gaza.

No entanto, o escândalo Epstein se tornou um obstáculo inesperado para o primeiro-ministro Starmer, que esperava utilizar a visita para fortalecer a relação entre os EUA e o Reino Unido. A demissão forçada do embaixador Peter Mandelson, após a divulgação de sua correspondência com Epstein, demonstra o impacto do caso, transformando Starmer em mais uma vítima involuntária das ramificações do escândalo.

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