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R$ 630 milhões são bloqueados em operação da PF que atinge lavagem via apostas

A Polícia Federal deflagrou a Operação Narco Bet, bloqueando R$ 630 milhões e prendendo 11 pessoas, em ação contra lavagem de dinheiro do tráfico via [...]

A Operação Narco Bet, que prendeu 11 pessoas, desmantela esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional de cocaína usando plataformas online.

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Narco Bet, bloqueando R$ 630 milhões e prendendo 11 pessoas em ação contra um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional de cocaína via plataformas de apostas online. A operação cumpriu mandados em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina, além de uma prisão na Alemanha. A investigação é um desdobramento da apreensão de um veleiro brasileiro em 2023, revelando uma rota de tráfico naval entre a América do Sul e a Europa. Os alvos da operação estavam ligados à contabilidade e à nacionalização dos recursos ilícitos.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Narco Bet, bloqueando R$ 630 milhões e prendendo 11 pessoas, em ação contra lavagem de dinheiro do tráfico via apostas online.

A Polícia Federal deflagrou na terça-feira (14) a Operação Narco Bet, que resultou no bloqueio de R$ 630 milhões e na prisão de 11 pessoas, visando desarticular uma sofisticada rede de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico internacional de cocaína, utilizando plataformas de apostas online. A ação também apreendeu mais de uma dezena de veículos de luxo.
Segundo as investigações, o grupo criminoso empregava técnicas complexas para ocultar a origem ilícita dos valores, incluindo movimentações financeiras em criptomoedas e remessas internacionais. A estratégia visava dissimular o patrimônio adquirido com recursos ilegais, obtidos no exterior a partir de uma rota de tráfico transnacional de cocaína que operava por via marítima.
Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em cidades de quatro estados brasileiros: um em Itajaí (SC), quatro em Mogi das Cruzes (SP), três em São Paulo, três em Santos (SP), dois em Barueri (SP), dois em Bertioga (SP), um em Birigui (SP) e um em Igaratá (SP). Além disso, houve um mandado no Rio de Janeiro e outro em Lagoa Santa (MG). Uma das 11 prisões foi efetuada na Alemanha, com o apoio da polícia local, evidenciando o alcance internacional da organização. Os alvos da operação estavam principalmente ligados à contabilidade e à nacionalização dos recursos.
Esta operação é um desdobramento de uma apreensão anterior de um veleiro brasileiro pela marinha dos Estados Unidos, ocorrida em fevereiro de 2023. Aquela investigação revelou uma rota de tráfico naval entre a América do Sul e a Europa, abrangendo tanto a logística operacional quanto as estratégias de lavagem e nacionalização do dinheiro. A primeira fase, denominada Narco Vela, mobilizou mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares do estado de São Paulo. Naquela ocasião, foram cumpridos 35 mandados de prisão e 62 mandados de busca e apreensão, com o bloqueio e apreensão de bens que somaram cerca de R$ 1,32 bilhão.

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