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Queda na procura por autoescolas chega a 60% em MS após anúncio sobre CNH

Após anúncio do Governo Federal, sindicato de MS registra queda de até 60% na procura por autoescolas. Medida visa reduzir custos da CNH. [...]

Sindicato alega que proposta do Governo Federal de acabar com a obrigatoriedade de frequentar CFCs impactou negativamente o setor.

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Em Mato Grosso do Sul, autoescolas registram queda de até 60% na procura após o Governo Federal anunciar a proposta de acabar com a obrigatoriedade de aulas em CFCs para tirar a CNH. O sindicato do setor, presidido por Henrique Fernandes, aponta que a medida, em audiência pública desde outubro, visa reduzir o custo da habilitação, estimado em R$ 3,2 mil. As categorias A e B foram as mais impactadas pela diminuição na procura, enquanto o setor aguarda a decisão final do Contran. O sindicato defende uma redução responsável da carga horária, sem eliminar as aulas obrigatórias.

Após anúncio do Governo Federal, sindicato de MS registra queda de até 60% na procura por autoescolas. Medida visa reduzir custos da CNH.

Em Mato Grosso do Sul, a procura por autoescolas sofreu um forte declínio após o anúncio do Governo Federal, no início de outubro, sobre a proposta de acabar com a obrigatoriedade de frequentar os Centros de Formação de Condutores (CFCs) para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O sindicato do setor reporta que a redução nas matrículas alcança 60% em certas localidades.

Henrique Fernandes, presidente do sindicato, relatou que o impacto começou a ser notado em julho, intensificando-se neste mês. A medida, que está em audiência pública desde 2 de outubro, foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de outubro. Caso aprovada, será formalizada por resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), sem necessidade de votação no Congresso Nacional.

O objetivo do governo federal é reduzir o custo da habilitação, cuja média nacional é de R$ 3,2 mil, sendo 77% desse valor correspondente aos serviços dos Centros de Formação. As categorias A (moto) e B (carro) foram as mais afetadas pela queda na procura. O sindicato defende que eventuais mudanças ocorram com uma redução responsável da carga horária, sem eliminar as aulas obrigatórias. A audiência pública permanece aberta até o final de outubro, enquanto o setor aguarda a decisão final do Contran.

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