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Queda de Braço na Hungria: Desafiante Surpreende e Ameaça o Reinado de Orbán

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, enfrenta um desafio inesperado ao seu poder, que perdura há quase duas décadas. Conhecido por transformar a Hungria em uma [...]

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, enfrenta um desafio inesperado ao seu poder, que perdura há quase duas décadas. Conhecido por transformar a Hungria em uma “democracia iliberal” e nação de “liberdade cristã”, Orbán angariou admiradores internacionais, incluindo figuras como Donald Trump, que o elogiou como “inteligente” e “durão”.

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Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria há quase duas décadas, enfrenta um desafio inesperado nas eleições de 2026 com a ascensão de Peter Magyar, ex-integrante do governo, que critica a corrupção e o nepotismo. Magyar, à frente do partido Tisza, lidera as pesquisas com uma vantagem entre 9% e 18% sobre o Fidesz, partido de Orbán. A disputa ocorre em meio a desafios econômicos e críticas às políticas de Orbán, incluindo a oposição ao apoio à Ucrânia e leis contra a comunidade LGBTQ, que geraram protestos com até 200 mil participantes. A eleição é vista como uma batalha pelo futuro da Hungria, com Magyar buscando oferecer uma alternativa ao governo de Orbán, no poder por 19 dos últimos 35 anos.

Às vésperas das eleições de 2026, Orbán tem como alvo a comunidade LGBTQ, com novas leis buscando proibir eventos como a parada do orgulho. No entanto, a recente edição da parada atraiu entre 100 mil e 200 mil participantes, desafiando a proibição e levantando questões sobre a resiliência da visão de mundo liberal.

Contudo, a principal ameaça ao governo de Orbán não vem da esquerda liberal, mas sim de Peter Magyar, de 44 anos, um ex-integrante do círculo do primeiro-ministro. Magyar emergiu como um oponente surpresa após um escândalo envolvendo o perdão de um homem condenado por encobrir abuso sexual infantil, o que levou à renúncia da presidente Katalin Novak e da ministra da Justiça, Judit Varga.

Magyar criticou o que descreve como nepotismo e corrupção no partido governista, Fidesz, e tenta evitar ser rotulado como liberal ou esquerdista para não alienar sua base conservadora na zona rural. Ele promove a narrativa de uma Hungria em declínio, explorando o estado precário dos hospitais, escolas e ferrovias públicas.

Pesquisas mostram o partido de Magyar, Tisza, à frente do Fidesz, com um percentual entre 9% e 18%. A estratégia de Orbán, que consiste em identificar os medos dos eleitores e disseminar mensagens simples através da mídia e outdoors, parece estar perdendo eficácia internamente.

Orbán, no poder por 19 dos últimos 35 anos, é um dos líderes mais experientes da União Europeia. Sua cartilha inclui a oposição ao apoio militar à Ucrânia e à sua adesão ao bloco europeu. Ele também se beneficia de um sistema eleitoral que favorece o partido mais forte.

No entanto, o governo de Orbán enfrenta desafios econômicos, com uma economia estagnada e uma dependência do mercado alemão. Mesmo aliados reconhecem os conflitos que corroem a confiança e o respeito após um longo período no poder. A eleição de 2026 é vista como uma batalha pela alma da Hungria, com o partido Tisza e Magyar buscando manter sua liderança nas pesquisas e oferecer uma alternativa para o futuro do país.

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