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Quatro presidentes foram presos desde 1988 — apenas Bolsonaro não por corrupção

Desde 1988, Collor, Lula e Temer foram presos por corrupção. Bolsonaro foi detido por crimes políticos, não financeiros, diferenciando-se dos demais. [...]

Ex-presidentes Collor, Lula e Temer foram presos por acusações de corrupção, enquanto Bolsonaro foi detido por crimes de natureza política-institucional.

Desde 1988, Collor, Lula e Temer foram presos por corrupção. Bolsonaro foi detido por crimes políticos, não financeiros, diferenciando-se dos demais.

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Desde 1988, quatro ex-presidentes brasileiros foram presos: Collor, Lula e Temer por acusações de corrupção, incluindo desvios, propinas e lavagem de dinheiro. As prisões de Collor e Temer estão ligadas a investigações específicas, enquanto a de Lula decorreu de condenações na Lava Jato, posteriormente anuladas pelo STF. Jair Bolsonaro foi preso por crimes de natureza política-institucional, como tentativa de golpe e ataques ao sistema eleitoral. Bolsonaro se diferencia dos demais por ser o único detido por motivos não associados à corrupção.

Desde a redemocratização, o Brasil viu quatro ex-presidentes serem levados à prisão: Fernando Collor, Luiz Inácio Lula da Silva, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Apesar de compartilharem o mesmo destino de enfrentar a Justiça, os motivos que levaram cada um deles à prisão são distintos — e apenas no caso de Jair Bolsonaro não houve relação direta com corrupção.

Fernando Collor foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em processos derivados de investigações sobre desvios e irregularidades.

Michel Temer foi preso preventivamente em 2019, também em apurações ligadas a esquemas de corrupção, especialmente relacionados às obras de Angra 3.

Lula, por sua vez, foi preso em 2018 após condenações na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro — posteriormente anuladas pelo STF, que questionou competência e imparcialidade no processo, mas manteve o histórico de que a prisão ocorreu por acusações dessa natureza.

Já Jair Bolsonaro, diferentemente dos demais, não foi detido por crimes financeiros. Sua prisão decorre de acusações relacionadas a tentativa de golpe, organização criminosa, ataques ao sistema eleitoral e outras ações ligadas ao processo democrático.

Trata-se, portanto, do único ex-presidente brasileiro preso por motivos não associados a corrupção.

O contraste reforça um ponto histórico: embora todos tenham enfrentado a Justiça, apenas Bolsonaro foi condenado por crimes de natureza política-institucional, enquanto os demais foram presos por suspeitas ou condenações envolvendo desvios, propinas ou lavagem de dinheiro.

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