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Moradores de favelas protestam no Rio após megaoperação com 121 mortos

Moradores protestam no Rio após megaoperação que deixou 121 mortos. Familiares de vítimas e movimentos sociais pedem justiça e o fim da violência. [...]

Manifestação ocorre após operação policial no Rio de Janeiro que resultou em alto número de mortes.

Moradores protestam no Rio após megaoperação que deixou 121 mortos. Familiares de vítimas e movimentos sociais pedem justiça e o fim da violência.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Moradores de favelas como Vila Cruzeiro, Complexo da Penha e Complexo do Alemão protestaram no Rio de Janeiro contra a Operação Contenção, que resultou em 121 mortes. Familiares de vítimas, incluindo Liliane Santos Rodrigues e Nádia Santos, mães que perderam seus filhos em ações policiais, lideraram a manifestação. Os participantes denunciaram a operação como um "massacre" e exigiram investimentos em educação e saneamento básico, criticando a violência policial e a falta de oportunidades. A ação policial, que tinha como objetivo cumprir mandados de prisão, gerou críticas de entidades de direitos humanos e pedidos por investigação.

Moradores dos complexos da Penha e do Alemão e de outras favelas do Rio de Janeiro realizaram um protesto nesta sexta-feira, após a morte de 121 pessoas na Operação Contenção. A manifestação reuniu milhares de pessoas em um campo de futebol na Vila Cruzeiro, com o objetivo de caminhar até a Avenida Brasil.

Entre os participantes, mães de jovens mortos em operações policiais se destacaram. Liliane Santos Rodrigues, moradora do Complexo do Alemão, perdeu seu filho Gabriel em uma ação policial e expressou sua dor e solidariedade às outras mães. Nádia Santos, do Complexo do Chapadão, também compartilhou sua experiência de perder dois filhos em ações policiais, criticando a falta de oportunidades para os jovens.

Reivindicações e Críticas

Os manifestantes criticaram a ação policial, denunciando-a como um “massacre” e uma “chacina”. Eles também destacaram a importância de investir em educação, saneamento básico e emprego nas comunidades, em vez de recorrer à violência.

A dirigente sindical Raimunda de Jesus ressaltou que a discriminação afeta os moradores da periferia e que o Estado deve tratar a população com cuidado e respeito.

A Operação Contenção, segundo o governo do estado, tinha como objetivo cumprir mandados de prisão contra membros de uma facção criminosa. No entanto, o alto número de mortes gerou críticas e questionamentos sobre a letalidade da ação.

Entidades de direitos humanos e organizações da sociedade civil condenaram a operação, exigindo uma investigação completa e responsabilização dos envolvidos.

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